A criminalidade no Brasil

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O crime, embora venha de épocas longínquas, nunca esteve tão evidente nos dias atuais. A criminalidade tem tomado proporções abrangentes e assustadoras, e tem deixado a população em pânico com tantas atuações ilícitas. A começar por assaltantes, homicidas, traficantes, entre outros que fazem parte de facções criminosas. Vale lembrar que esses, geralmente, agem sem dor e piedade quando vão roubar, matar, fazer acerto do tráfico de drogas, vingar-se etc.
Podemos observar também que, a cada dia, a eficiência do crime está tanta, como jamais vimos antes, e o Estado brasileiro, desorganizado, não consegue combater com eficácia esse problema que está assolando a sociedade, pois falta um planejamento específico que venha sanar de fato esses tipos de crimes.
Outro dado preocupante para o Brasil, de acordo com as estatísticas de segurança pública, é que, mesmo com a ação e intensificação das forças policiais, ainda há resistência no combate à criminalidade. Nota-se que nem mesmo a força-tarefa militar e o aprofundamento das investigações civis estão sendo suficientes para deter a violência em nosso país. É necessário que a segurança pública seja reforçada, para que, assim, possamos nos sentir menos amedrontados com a livre atuação dos delinquentes.
Estudos apontam que o total de homicídios contabilizados no Estado tem aumentado bastante e os números de roubos de veículos cresceram, ao mesmo tempo em que o de posse e tráfico de drogas também se ampliou de maneira considerável. Confirmando mais uma vez que, na prática, os crimes contra a vida humana estão comumente atrelados a ataques contra condutores de veículos, drogas ilícitas e vingança. Desse modo, qualquer combate contra o crime devem-se considerar esses três aspectos.
Cabe destacar também que, até em outros países considerados menos violentos, que estão situados na Ásia e Europa, a exemplo de Hong Kong, Japão, Noruega, Áustria, Suíça, Espanha, Alemanha, Dinamarca entre outros, estes três problemas citados acima são os que mais persistem.
No Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC), por exemplo, é reconhecida a gravidade dos altos índices de criminalidade, porém, é admitido que alguns percentuais chegam a se elevar muito mais que no Brasil. Fato é que, por mais que a força-tarefa policial tenha buscado dar resultado para os crimes, ainda é pouco, considerando que as operações têm limite para terminar.
Portanto, o que o Brasil precisa mesmo garantir são providências de impacto contra a criminalidade, tanto de caráter preventivo, quanto repressivo, com respostas de curto e longo prazos. O Estado não pode se acostumar com a perspectiva de que o crescimento do crime é irremediável e que a realidade é esta mesmo, que pode continuar como está. É claro que não pode permanecer assim! Devemos reivindicar nossos direitos, enquanto cidadãos conscientes de que pagamos tantos impostos, e é mais do que justo merecermos uma segurança pública melhor para o Brasil.