“Gambiarra” é executado a tiros em Eunápolis

1470

Eunápolis – O servente de pedreiro e ex-carcereiro e informante da Polícia Civil, Arivaldo Pereira da Assunção, 41 anos, foi morto a tiros, às 6 horas de sexta-feira (13), na zona norte de Eunápolis. O crime aconteceu na estrada do bairro Alecrim I, nas proximidades da subestação da Chesf, a cerca de seis quilômetros do centro.

Moradores disseram a policiais militares que no momento dos disparos avistaram um carro branco e uma motocicleta perto do local do homicídio.

Ainda de acordo com a informação, no momento da fuga, uma das testemunhas teria visto um ocupante do automóvel dizer que “acertou pelo menos um tiro no braço”.

Os peritos ainda não divulgaram o calibre da arma utilizada pelos assassinos. O caso vai ser apurado, mas, até o momento, a polícia não informou a linha de investigação. Entretanto, pela quantidade de disparos, os investigadores acreditam em vingança.

Um irmão de Arivaldo, que era mais conhecido como “Gabiarra” e “Sorriso”, declarou que ele trabalhava em uma obra da Chesf e morava no bairro Rosa Neto com a esposa e um filho de sete anos. Ele tinha saído de casa por volta das 5 horas e ia para o trabalho.

Ainda de acordo com o irmão, Arivaldo já trabalhou na carceragem das delegacias dos municípios de Porto Seguro e Ipiaú. Arivaldo também era muito próximo do delegado André Serra, assassinado em uma praça de Ipiaú, em 2009.

Conforme os registros policiais, há dois anos Arivaldo sofreu uma tentativa de homicídio na cidade de Teixeira de Freitas. Com informações do site “Radar64”.

Agente público Gambiarra

Depois de conseguir escapar por sorte de dois atentados de morte, o ex-servidor público da Polícia Civil de Teixeira de Freitas, Arivaldo Pereira da Assunção, o “Gambiarra”, 41 anos, foi abatido à balas na cidade de Eunápolis. Segundo o delegado-chefe da 23.ª Coordenadoria Regional da Polícia Civil de Eunápolis, Evy Paternostro, o crime ocorreu às margens da estrada vicinal de acesso ao bairro Alecrim I, nas proximidades da subestação da Chesf, e moradores teriam dito a policiais militares que no momento dos disparos avistaram um carro branco e uma motocicleta saindo do local da execução.

“Gambiarra” ocupava uma lista para morrer na série que se desencadeou a partir da morte do empresário e ex-deputado estadual Maurício Cotrim Guimarães, 59 anos, morto em 14 de setembro de 2007,em Itamaraju. Em Ipiaú, “Gambiarra”, que era o fiel escudeiro do delegado André Luiz Serra, 42 anos, ex-coordenador regional da Polícia Civil de Teixeira de Freitas, primeiro delegado do caso Cotrim, e que foi morto com 5 tiros em via pública no início da noite de quinta-feira do dia 29 de outubro de 2009, na cidade de Ipiaú, região sudeste da Bahia, onde era titular da Polícia Civil por ocasião, e “Gambiarra” conseguiu se livrar dos assassinos fugindo da cena do crime do seu chefe.

Na época, o delegado André Luiz Serra foi assassinado a tiros nas proximidades da delegacia que chefiava e fora abatido por dois homens que chegaram numa moto Honda Bros, cor vermelha, numa praça localizada no centro de Ipiaú, proximidades da agência dos Correios. André Serra estava a bordo do seu Fiat/Pálio, cor cinza, quando havia parado na praça para comer um acarajé, e o servidor da delegacia que o acompanhava, conhecido por “Gambiarra”, havia se afastado do local para fumar e também se encontrava com a arma dentro do carro, momento que foi abordado pelos assassinos que dispararam 5 tiros. Quatro disparos teriam acertado André Luiz Serra, que estava sentado sobre um banco móvel, dois tiros lhe atingiram o abdômen, lado direito e dois no rosto, tendo morte instantânea no local do delito.

Na terça-feira, 2 de março de 2010, o servidor Arivaldo Pereira da Assunção, o “Gambiarra”, 40 anos, acabou sendo encurralado novamente, sofrendo um atentado por volta das 16 horas,em plena Avenida PresidenteGetúlio Vargas, em Teixeira de Freitas, quando teria ido buscar o seu filho na Escola Adventista, ao lado do Supermercado Rondelli, e a100 metrosdo local onde Estácio e seu filho João Paulo foram mortos. O servidor “Gambiarra”, naquela ocasião, levou aproximadamente 10 tiros dos dois homens que caminharam em sua direção, e, após os disparos, fugiramem um Fiat/Pálio, cor cinza, tomado de assalto na noite de sexta-feira do dia 26 de fevereiro de 2010, na cidade de Itapetinga, cidade do sudoeste da Bahia.

Na época, quando percebeu que um dos homens lhe atiraria, ele começou a gritar como policial em operação, como se estivesse advertindo alguém em ação ilícita numa tentativa de apavorar os matadores, e parece que sua tática funcionou, porque apenas um tiro lhe acertou na cintura, quase de raspão, com entrada e saída, sem afetar nenhum órgão vital. “Gambiarra” teve sua mão direita queimada de pólvora, porque no início da ação dos pistoleiros, ele ainda conseguiu bater com a mão em uma das armas dos bandidos.