Três poemas inéditos e premiados de Almir Zarfeg na Especiaria.art.br

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30 de maio de 2025
Três poemas inéditos e premiados de Almir Zarfeg na Especiaria.art.br
O poeta, jornalista e ficcionista multipremiado Almir Zarfeg – Foto: Acervo pessoal

O portal de publicação e divulgação literária – Especiaria.art.br – acaba de veicular três poemas inéditos (e premiados) de Almir Zarfeg.

Trata-se dos poemas “Camões hardcore”“Desgrandeza” e “Entrelinhas”, ganhadores do Prêmio OffFlip de Literatura 2025, Festival de Poesia de Lisboa 2024 e Prêmio Yoshio Takemoto 2025, respectivamente.

Zarfeg é poeta, jornalista e ficcionista. Autor de inúmeros livros em verso (como “Água Preta”, seu livro de estreia) e em prosa (como “A primeira vez de Z.”, coletânea de contos), em 2024 ele publicou “Homem-gato, homem-feito” (Uiclap), que foi finalista do Prêmio Laurel Verbum Literatura de Entretenimento.

Na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontece entre os dias 30 de julho e 03 de agosto, além de receber o Prêmio OffFlip de Literatura 2025, Zarfeg vai autografar sua mais recente obra intitulada “Ave, Aldravia!” (Grupo Editorial Caravana) e a coletânea “Contos em miniatura” (Editora Comala), que reúne minicontistas de todo o país.

“Uma honra e uma alegria para mim estrear nas páginas de Especiaria, que é muito bem editada por Lucio Carvalho, Léo Tavares, Mar Becker e Thomaz Albornoz Neves”, comentou Zarfeg.

Ele acrescentou: “A Especiaria surgiu neste ano de 2025, mas já se firmou como um veículo imprescindível à publicação e divulgação da literatura produzida no Brasil em verso e prosa”.

Para ler os poemas inéditos (e premiados) de Almir Zarfeg na Especiaria, clique aqui.

DESGRANDEZA

Como tu és colossal:
teus antebraços são
rios que se cruzam e
reinam em alto-mar.

Teus braços e bíceps
são um porto seguro:
maravilha de quilha!

Mas – quanta ironia –
vais naufragar feio
na antessala do azul.

Porque és mínimo –
ó ditador máximo! –
meio-termo entre o

tudo e o nada que
Camões vociferou:
animal desgrande!

O mar muda de cor
o país engasga com
a maresia fascista.

Uma onda de sal
leva o barquinho
doce ao além-mar.

Ó cravo – ó rosa,
sede bem-vindos à
farsa salazarista!

Quanto do teu sal –
para livrar o poema e
salgar o combate –
ó mar de Portugal?

Fonte: Redação – Vejaessa!

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