Terminal de Caravelas: 10 anos contribuindo para o desenvolvimento

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Caravelas – Desde que foi implantado pela Fibria em Caravelas (BA), em 2003, o Terminal Marítimo de Caravelas, que acaba de completar uma década, já gerou 315 empregos diretos e mais de 400 indiretos, com prioridade para moradores da região. O terminal levou um ano para ser construído, período em que a Fibria, em parceria com o Senai, capacitou moradores para trabalhar na operação.

O Terminal Marítimo da Fibria contribui com a geração de emprego e renda e impulsiona iniciativas de desenvolvimento social e conservação da natureza.
O Terminal Marítimo da Fibria contribui com a geração de emprego e renda e impulsiona iniciativas de desenvolvimento social e conservação da natureza.

“O terminal trouxe postos de trabalho na Fibria e nas empresas prestadoras de serviços que participam das operações, gerando renda e ativando o comércio local”, destaca Ezio Tadeu Lopes, gerente de Logística da Fibria no ES/BA/MG.

Alan Pierre, técnico operacional do Terminal, aproveitou a oportunidade: “Trabalho no terminal desde a implantação. Comecei como operador e hoje sou técnico e auxilio a gestão. Muita coisa mudou em Caravelas com a instalação do terminal porque antes os moradores tinham poucas opções de trabalho”, destacou.

Sérgio Galdino, operador de carregadeira, disse que a chegada do Terminal foi a oportunidade que precisava para continuar trabalhando em sua cidade. “Quando o terminal chegou a Caravelas, fiz o curso de capacitação oferecido pela Fibria e pelo Senai para trabalhar no carregamento das barcaças. Tenho amigos que passaram pelo mesmo processo e também trabalham até hoje no terminal”, conta ele.

O modal marítimo viabilizou o funcionamento da terceira fábrica da Fibria em Aracruz (ES) – a fábrica C –, inaugurada em 2002, já que a empresa precisava de mais madeira e a BR 101 já estava sobrecarregada. Desenvolvidas especificamente para o transporte de madeira, as barcaças que integram o sistema têm 132 metros de comprimento e carregam até 5.200 toneladas de madeira.

Uma centena de carretas – Levando uma carga equivalente à de aproximadamente cem carretas de madeira, cada barcaça que sai do Terminal de Caravelas percorre 275 quilômetros até Portocel, em Barra do Riacho (Aracruz). O transporte em barcaças responde por 27% da madeira utilizada na produção de celulose da Fibria no Espírito Santo, eliminando um número representativo de carretas da BR 101 Norte.

“Além de desobstruir a BR-101 e diminuir o risco de acidentes, o modal tem grande potencial para reduzir custos de logística no futuro, com a ampliação de capacidade”, afirma Ezio, destacando que o projeto que já vem sendo estudado pela Fibria. O transporte de madeira em barcaças propicia redução do consumo de combustíveis e derivados e, consequentemente, das emissões de CO2, traduzindo-se em ganhos econômicos e ambientais.

Natureza conservada – Para instalar o terminal em Caravelas, a Fibria atendeu condicionantes que contribuíram para a melhoria da qualidade de vida no município. “As operações já geraram R$ 30 milhões de investimento em monitoramento e em programas ambientais e sociais”, diz Alex Sandro Lima, coordenador de Logística da empresa.

Caravelas é o município mais próximo do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, que recebe cerca de 11 mil baleias jubarte todos os anos. Para não interferir na rota dos animais que se reproduzem na região, a Fibria altera o trajeto das barcaças com a orientação do Instituto Baleia Jubarte (IBJ). A parceria viabiliza o monitoramento das baleias e ajuda a conservar a espécie.

Em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a empresa mantém ainda o Projeto Manguezal, que beneficia cerca de 350 famílias que vivem da pesca, da catação de caranguejos e da comercialização de frutas na região formada por manguezais e fragmentos de Mata  Atlântica. A iniciativa também inclui ações de educação ambiental.

Pesca e agricultura familiar – O desenvolvimento socioeconômico das comunidades pesqueiras e rurais também faz parte da atuação da Fibria na região. Em parceria com associações de pescadores e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a empresa desenvolve o programa Caravelas Empreendedora, que ajuda a fortalecer a atividade pesqueira e incentiva o empreendedorismo.

Já com as comunidades rurais de Espora Gato, Juerana, Volta Miúda, São Benedito e Valha-me Deus, a empresa desenvolve desde 2011 o Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT). As ações de incentivo à agricultura familiar, à geração de renda e ao fortalecimento das cadeias produtivas locais já atendem 210 famílias da região.

Entre o rio e o mar – As barcaças que saem do Terminal Marítimo no rio Caravelas chegam ao mar pela abertura do Canal do Tomba, que serve também a comunidades pesqueiras e ao turismo. Todos os anos, a Fibria realiza uma dragagem para remoção de sedimentos que se depositam naturalmente no fundo do canal e prejudicam a navegação. A operação é monitorada pela Comissão de Acompanhamento da Dragagem, com representantes de ONGs, de associações de pescadores, do ICMBio e do Ibama.

Sobre a Fibria

Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas localizadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), esta última onde mantém a Veracel em joint venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz, ES). Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis, a Fibria trabalha com uma base florestal própria de 967 mil hectares em áreas localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 341 mil são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém 17.785 trabalhadores, entre empregados próprios e terceiros permanentes, incluindo Portocel, e está presente em 255 municípios de sete Estados brasileiros. Com informações da assessoria de comunicação da Fibria.