TENHO MUITAS CONQUISTAS, MAS NÃO ESTOU FELIZ

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Por Uemerson Florencio*

Você é uma pessoa que tem casa, comida, belas roupas, lindos calçados, academia, veículo, tem espaço para o lazer, sai com amigos, tem o seu trabalho ou seus rendimentos financeiros, mas está infeliz, desgastada e sem vontade para seguir além. Existem muitas pessoas que dariam a vida em sacrifícios diversos, apenas para ter esta realidade que você vive, mas porque tanta infelicidade? Porque você não consegue acertar ou ser feliz nos relacionamentos amorosos que você escolhe?

O que é ter tudo nos dias de hoje? É só o que se conquista na matéria? E a sua saúde emocional, como está? Você compra saúde emocional através das suas saídas com amigos? Porque há quem saia com familiares e amigos para beber e curtir, mas quando volta para a sua casa, passada a curtição ou a ressaca, todas as dores e vazios se levantam piores?

Hoje você vive sorrindo, mas chorando, acompanhada, mas sozinha, casada, mas solteira. São dolorosas variações, instabilidades emocionais progressivas, levando algumas pessoas aos quadros de ansiedade, depressão ou suicídio. 

São muitos cenários que se levantam de forma complexa e ao mesmo tempo, onde você busca uma alternativa de solução e não encontra como facilmente encontra uma peça de roupa no seu guarda-roupa. São horas nas quais a sua saúde emocional está sendo posta à prova e você precisa de elevada força interior para vencer estes momentos. São muitas dores ocultas que fazem diversas pessoas viverem profundos constrangimentos e vergonha consigo mesma. Em qual destes cenários você está hoje?

– O refúgio nas redes sociais para compensar a falta de opções na vida social presencial pode gerar isolamento, transtorno do sono, baixa estima, queda na produtividade, ansiedade, entre outros. Muitas são atraídas pela possibilidade de mostrar uma vida ideal, mas que na realidade é totalmente o contrário, sendo assim, se sentem felizes em realizar postagens das vitrines de suas vaidades.

Aumentando o consumo de bens e serviços para a sua falsa satisfação pessoal como forma de consolo, o que configura um elevado índice de desequilíbrio emocional. A compra compulsiva é uma tipologia de doença sendo tratada como transtorno psicológico sério. Há pessoas que se tornam acumuladoras a ponto de não utilizar muitos dos bens que consomem ou ainda, chegar com as sacolas e nem abrir ou desembalar o que foi comprada e começar a chorar ou ainda, ingressar num completo vazio e insatisfação.

– A bebida entra em cena, mas sempre justificando que é socialmente, mas ali está nascendo ou se consolidando uma pessoa alcoólatra, outro visível gesto de desequilíbrio, onde o álcool altera os seus padrões comportamentais em diversos níveis. Muitos bebem o álcool e muitos são bebidos por ele, a ponto de chegar ao nível de inflamabilidade, pessoas inflamáveis, que não podem ter contato com o fogo! Com todo respeito a sua dependência, lhe digo que você pode trocar as suas preferencias e se encontrar numa plantação, na pescaria, carpintaria, a sua mente precisa de uma nova modelagem para que um dos teus setores cerebrais não lhe mostrem ou manifeste este desejo para você ser vítimas.

– O fumo é a saída para outras tantas pessoas, a nicotina além de provocar alterações criticas no sistema respiratório pulmonar, de acordo com o quadro clínico desta pessoa, outros quadros se instalam favoráveis ao surgimento do câncer e outras doenças. O tabagismo é uma doença crônica causado pela dependência da nicotina, o que também traz outros pontos de desequilíbrio emocional. Você tem a titularidade da sua vida!

Retida em prisões mentais, tenho e não tenho. O que é isso? Tenha matéria, mas não tenho a essência, não tenho conexões saudáveis com pessoas. A dependência emocional é uma realidade destruidora na vida de muitas pessoas que desamparada de si mesmas, se apegam muitas vezes em relações tóxicas que geram terríveis quadros de torturas psicológicas, explorações e manipulações diversas a partir de pessoas próximas ou por aquelas que conhecem os seus pontos fracos. Você carrega a chave da sua liberdade!

Apesar de se esforçar tanto para alcançar melhores condições e qualidade de vida, você não se sente ou não consegue enxergar as melhores opções que lhe permita mudar verdadeiramente. A mente aprisionada nas dores e conflitos existenciais, geram inúmeras atitudes auto sabotadoras que impedem que a verdadeira mudança aconteça. Você tem muitas conquistas, mas esqueceu de conquistar a si mesma!

Sendo assim, encontrar saída para essa realidade dolorosa e angustiante, sem ajuda é muito difícil, logo, outros fracassos silenciosos se processam consumindo-lhe aos poucos. É o seu caso hoje? Quero dialogar com o seu interior. Você pode respirar, se perdoar e ser a primeira pessoa na fileira da vida a incentivar a sua própria caminhada rumo ao próximo nível. Mas neste nível, não há espaço para o medo de ter coragem, bem como, não dá para ser sócia do medo. Vamos?

Sei que os teus dias tem sido muito amargos, complexos e difíceis por não acreditar que pode mudar todo este cenário no qual você está inserida. Finalmente, o que é ter tudo para muitas pessoas nos dias atuais? O que te faz acreditar ter tudo? Como base em que, se pode definir como tudo apenas algumas materialidades nesta vida? Quanto custa um minuto de paz à beira mar?

Qual é o custo olhar para a lua cheia nos momentos de aflições e em seguida chegar a serenidade e a paz? Estamos carentes de conexão com o nosso interior, maturidade emocional, conexão com a natureza, apenas de apenas tanto pela proteção do meio ambiente. Mas quem está cuidando da sua ecologia interior da paz de espírito diante das provas da vida? Será que não estamos sendo vítimas das nossas próprias paixões?

* Uemerson Florêncio – (Brasileiro). Empreendedor. Palestrante, Pesquisador, Escritor, Correspondente Internacional e Treinador em análise da linguagem corporal, gestão da imagem, reputação e crises. Pesquisa e escreve sobre desenvolvimento de cidades. Criador do método pentágono da comunicação. Gestor de conteúdo do site da empresa Conceito Treinamentos no Brasil.

 

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