De ter o comércio forte que sustenta cerca de 20 mil empregos diretos. Não tenho dúvida disso, mas acrescento que, se não tivéssemos cerca de 20 cadeias produtivas na região em nada adiantaria fazermos este comentário e outros que abordarei posteriormente.
Nosso crescimento e desenvolvimento
Se assim podemos definir com a chegada dos primeiros habitantes a esta região que passaram a substituir os índios e nativos, comunidades formadas de negros, alguns quilombolas que até hoje a trancos e barrancos tentam manter-se vivos em meio ao “progresso”.
Progresso que:
Veio com a derrubada das matas pela empresa madeireira Brasil-Holanda instalada em Nanuque e Medeiros Neto e que nos meados da década de 1970 migra-se para Guarani em Prado. E se não é a interferência dos órgãos ambientais teriam terminado a grande derrubada do século XX, transformando a região em área desértica, como hoje percebemos em algumas localidades tendo como resultado a ausência de chuvas na região.
Também não devo esquecer
Que a complementação desse ciclo aconteceu em Teixeira de Freitas, que nesse mesmo período, chegou a ter 70 serrarias funcionando atribuindo aos capixabas as suas propriedades, que por sorte de nossos descendentes migraram para outros ramos com a chegada das indústrias de celulose (coloquei no plural, pois além da Bahia Sul em Mucuri a Aracruz instalada no Aracruz/ES, era proprietária de grandes áreas aqui no extremo sul).
De lá pra cá
Muita coisa acontece debaixo de nossos olhos e a vida segue com as transformações rotineiras que as novas tecnologias nos oferecem e a região de Teixeira de Freitas não fica pra trás, com os grandes investimentos em educação, em especial, com a chegada de dezenas de cursos superiores, antes encontrados somente nos grandes centros de outros estados.
Um pedaço de cada um
Na política a regra deveria ser: cada prefeito com suas Câmaras de Vereadores deveriam deixar um pouco de legado, mas a história tem mostrado o contrário, ou seja, a paralisia administrativa, a inércia de ideias e avanços que são parte do desenvolvimento ficaram estagnados por algumas gestões no passado, mas ainda dá tempo de se movimentar, de transformar, de fazer…
Digamos: a coisa acontecer
Pois o que se dizia que Teixeira de Freitas só tem forasteiros, não é verdade, uma vez que ao completar seus 32 anos de emancipação, neste mês de maio, também passamos a ter uma população de “filhos da terra”, com mais de 30 anos, muitos deles formados em medicina, advocacia, engenharia e tantas outras profissões e que faltam tão somente assumirem seus papeis de desenvolvedores de uma cidade que nasceu predestinada a crescer…
Pesar
Registro com pesar duas perdas ocorridas esta semana em Teixeira de Freitas, onde cada um dos personagens, mesmo que em áreas diferentes deixaram legados no desenvolvimento local e regional: João Farias Pires, mais conhecido como “Jota Pires”, ex-prefeito de Itanhém, fiscal de rendas do Estado da Bahia e empresário e Maria dos Santos e Castro a popular “dona Mariinha” do Hospital Sobrasa, que mesmo após a morte do marido, o dr. Rafael de Castro conduziu durante décadas o maior hospital de referencia em saúde do extremo sul, o Hospital Sobrasa, ambas na terça-feira, 23 de maio.
“Coitadinho do Marin”
Presidente da CBF até abril de 2015, José Maria Marin enfrenta sérios problemas financeiros em Nova York, onde vive em prisão domiciliar – ele responde a um processo de corrupção na Fifa. O pedido de ajuda aos amigos não funcionou e o dirigente, de 85 anos, se viu obrigado a colocar quase todos os seus últimos bens à venda, pois teve de pagar US$ 15 milhões de fiança. Oh coitado! O cara
Apropriamento indevido de milhões de dólares
O dirigente está preso desde maio de 2015, quando explodiu o escândalo de corrupção na Fifa. Sua prisão ocorreu em Zurique, na Suíça, onde acontecia uma reunião da entidade máxima do futebol. Em novembro, ele acabou extraditado para Nova York, onde se declarou inocente de cinco acusações contra si, entre elas formação de quadrilha, fraude e lavagem de dinheiro. Ele responde a acusação de apropriamento indevido de milhões de dólares procedentes de empresas esportivas relacionados à venda de direitos televisivos das Copas América de 2015, 2016, 2019 e 2022, e da Copa do Brasil entre 2013 e 2022. Oh! Coitado! Se todos fossem iguais a você…
