Teixeira de Freitas – O delegado de polícia Willian Telles, da 8ª Coordenadoria Regional da Polícia Civil de Teixeira de Freitas, concluiu na manhã de sábado (12/11) a lavratura de um auto em flagrante delito em desfavor de um jovem de 23 anos, por crime de estupro de vulnerável com base no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro.
O servente de pedreiro Cleovane Rodrigues dos Santos, de 23 anos, residente no bairro Liberdade, na zona sul da cidade, foi preso em flagrante delito na rua Júlio Coelho, no bairro Arco Verde, na zona leste da cidade, após ter tentado agarrar a sua cunhada, e, não obtendo êxito, abusou da enteada do irmão.
Ele teria sido pego em cima de uma criança de 5 anos, após ter ejaculado no rosto da menina, por volta das 22h de quinta-feira (10/11), ocasião em que foi preso por policias militares do Pelotão Tático Operacional da 87ª Companhia Independente da Polícia Militar de Teixeira de Freitas.
Segundo a mãe da menina, ela estava em casa naquela noite, na companhia das suas duas filhas, de 2 e 5 anos, quando Cleovane chegou procurando pelo irmão, como seu esposo não estava em casa, o acusado permaneceu no local até que tentou lhe agarrar. Assustada, contou que saiu correndo e pediu ajuda ao seu irmão, que mora perto, que correu para o imóvel e flagrou o acusado com o pênis na boca da criança de 5 anos, bem no momento em que ejaculava no rosto da menina, já totalmente despida. Logo a mãe e o padrasto chegaram com outros vizinhos, que teriam testemunhado o cenário deixado sobre a cama do crime.
A criança de 5 anos conta com detalhes o que o irmão do seu padrasto havia lhe feito, inclusive, sobre a introdução do pênis em sua boca; reclamou para as peritas médicas de dor na boca e na barriga. Visivelmente desequilibrado, possivelmente, por uso excessivo de álcool ou outra droga Cleovane Rodrigues dos Santos negou a acusação, dizendo que nunca faria isso com uma criança que está no lugar de sua sobrinha e acusa a mãe da menina de ter inventado o fato para lhe incriminar.
O delegado Willian Telles, que lavrou o flagrante delito e preside o inquérito policial do caso, disse que, baseado nas oitivas das testemunhas, inclusive, a da mãe, a do tio da vítima, a do próprio irmão do acusado, de vizinhos e militares responsáveis pela prisão, não ficaram dúvidas que Cleovane cometeu a violência sexual por estupro de vulnerável.
A autoridade policial informou que apesar das evidências e provas materiais colhidas no local do evento delitivo, o esperma do acusado também foi coletado do rosto da criança para comparar laboratorialmente. E explica que não houve violência de conjunção carnal com rompimento de hímen vaginal, mas, houve prática de violência sexual por ato libidinoso com menor de 14 anos, previsto na Lei Penal como estupro de vulnerável. (Por Athylla Borborema).
