Curso aconteceu nos dias 18 e 19 de setembro, em Medeiros Neto (BA), para produtores rurais do Extremo Sul
Além do consumo, o nível profissional da produção de queijo tem crescido cada vez mais e despertado o interesse dos produtores na busca por qualificações. O gerente do Sebrae em Teixeira de Freitas, Alex Brito, destacou que a produção de queijos artesanais também passou a ganhar notoriedade em outras regiões da Bahia e no Brasil.
“Todos os produtores da região e da Bahia têm muito potencial. Nossa regional trouxe 16 medalhas do último Mundial do Queijo Brasil. Além disso, ainda tivemos destaque em outras competições, como o Concurso Nordestino de Queijos e Derivados do 16º Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados (ENEL). Isso indica o potencial produtivo do segmento e crescimento profissional para os produtores”, pontuou.
A capacitação faz parte de um conjunto de ações desenvolvidas para agregar maior valor aos produtos, melhorando sempre a qualidade do que é produzido na região, despertando nesses empreendedores a possibilidade de inovação e bons negócios para o setor.
Queijeiro no Laticínio Vista Longa em Itanhém, há 10 anos, Gilvando Amaral Cruz participou do curso e avaliou a oportunidade. “Já tinha frequentado outros cursos nesse sentido, mas todo aprendizado é importante. Conseguimos uma medalha de bronze, recentemente, no VI Concurso Queijos Brasil no Parque Vila Germânica, em Blumenau-SC, em julho deste ano. Assim, continuamos aperfeiçoando nosso trabalho para melhorar mais a produção dos nossos queijos artesanais”, destacou.
Sérgio Porto Lopes, proprietário do Recanto do Queijo, pontuou como novas experiências a participação no curso. “Buscamos agregar valor aos produtos, fazer novos produtos de qualidade para ir à mesa do consumidor. Participamos do concurso Queijo Brasil, em 2023, conquistando a medalha de bronze. Além dessa vitória, estamos lutando pelo SIM, contando com apoio de sempre do Sebrae, do Senar e do Banco Sicoob”, explicou.
Com o laticínio ainda em fase de crescimento, Washington Afonso da Silva definiu o curso como “enriquecedor, pois, através do Sebrae, Senar, juntamente com o projeto Construir, abriu-se um leque de conhecimento”. Ainda acrescentou que, “mesmo com uma experiência de 35 anos, esses momentos de aprendizado mostram que é possível aperfeiçoar sempre e oferecer variedade aos clientes”. Por Milka Morais /Agência Sebrae de Notícias