Rogério Correia faz alerta contra o negacionismo e denuncia: ‘Romeu Zema quer a privatização da água’ (vídeo)

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O parlamentar destacou a importância do Água para Todos. Já o governo mineiro pretende privatizar a companhia de saneamento do estado

Rogério Correia (à esq.) e Romeu Zema
Rogério Correia (à esq.) e Romeu Zema (Foto: Billy Boss / Câmara dos Deputados / Gil Leonardi / Imprensa MG)

247 – O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) fez um alerta nesta sábado (22) contra o negacionismo e denunciou a tentativa do governo mineiro, Romeu Zema (Novo), em privatizar a Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais. O parlamentar destacou a importância do Água Para Todos, programa que, segundo o governo Lula (PT), terá investimento de R$ 30,8 bilhões até 2026.

O Água para Todos foi incorporado ao Novo PAC. Relançado em 2023, o Programa de Aceleração do Crescimento prevê R$ 1,7 trilhão de investimento em todos os estados brasileiros e em várias áreas da economia.

“As águas no Brasil e no Mundo estão ameaçadas pelos negacionistas que não acreditam em crise climática e continuam desrespeitando o Meio Ambiente”, afirmou Correia. “Hoje no Dia Mundial da Água e estive presente no ato em defesa das águas e da Copasa, que continua na lista, do governador Romeu Zema, para ser privatizada”.

Em fevereiro, por exemplo, o governador mineiro disse que pretende privatizar quatro companhias estatais ainda em 2025. Uma delas é a Copasa. As outras seriam  a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

“Nossa intenção é privatizar as empresas. Vamos conseguir muito provavelmente este ano”, afirmou Zema, durante palestra na Federação de Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

O parlamentar do PT-MG é presidente da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados. Criada em 1904, a CFT exerce o controle orçamentário e financeiro das propostas em tramitação na Câmara que têm impacto sobre receitas ou despesas públicas.

O colegiado verifica a compatibilidade das propostas com a Constituição e a legislação fiscal, como a Lei de Responsabilidade Fiscal. Propostas consideradas inadequadas orçamentariamente podem ser arquivadas pela comissão – esse poder é chamado de terminativo.

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