Queda de braço na UFSB | Bastidores

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Sobre o pedido de demissão do cargo de Reitor feito pelo professor Naomar de Almeida Filho, da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), me parece haver ou ter ocorrido uma queda de braço entre ele e a vice-reitora, agora em exercício, Joana Angélica Guimarães, que contrariando as informações de “perseguição política”, dadas por ele para justificar o seu desligamento, vem afirmar ao Jornal A TARDE que tais fatos: “não reflete os reais fatos ali ocorridos”, isto é, dentro da Instituição de ensino.

Não fará falta?
Uma vez que a reitora ao responder à entrevista disse que, todas as atividades permaneciam “normalmente” na instituição e mais: “Continuamos a seguir o caminho da universidade inclusiva e inovadora, sem mudanças significativas que não passem por uma ampla discussão com a comunidade”, reforça o texto. Só o tempo dirá.

Duplicação da BR 415
O governador Rui Costa assinou nesta segunda-feira (9/10), a ordem de serviço para o início das obras de duplicação da BR- 415, que liga os municípios de Ilhéus e Itabuna (Rodovia Jorge Amado), no sul do estado. A rodovia é um corredor de exportação, que integra ao porto de Malhado, em Ilhéus, e turismo, na Costa do Cacau, uma obra que vai beneficiar 511 mil habitantes, incluindo a população dos municípios de Una, Canavieiras, Buerarema, Itacaré e Uruçuca.

De joelhos
O governador disse ainda “que a região do cacau vai demonstrar a sua força, a sua autoestima, e dizer bem alto que a Bahia e a região do cacau não ficam de joelhos. Essa duplicação será feita, com ou sem apoio do governo federal porque a Bahia de Jorge Amado, de Castro Alves, de Rui Barbosa, a Bahia de muitos e muitos que escreveram o nome na história como grandes homens, homens que construíram nosso estado, continuará a escrever novas páginas”.

Voto de Faxina
Um dos remédios é o “voto de faxina”, que prega a renovação de pelo menos dois terços do Congresso, número equivalente aos envolvidos em corrupção! Simples assim: não votar em personagens envolvidos em corrupção. O correto mesmo seria diminuir o tamanho do Congresso Nacional. Não precisamos de 513 deputados! Até mesmo no Senado, poderíamos ter só dois representantes por Estado. O terceiro senador é um resquício da ditadura, que a Constituição homologou, erroneamente. Essa mudança, porém, só com uma Constituinte.*

Profissionalismo político
Outro remédio, apontado é acabar com o profissionalismo político no Brasil, com eleições livres para votar e ser votado. Candidaturas livres!, “voto de faxina”, pois sem mandato, os corruptos perdem o foro privilegiado. Não só no Congresso, mas nas Assembleias Legislativas e nos municípios temos os profissionais da política! Precisamos passar o Brasil a limpo, urgente. Não podemos mais ter uma Suprema Corte com seus integrantes indicados politicamente. Tem sido comum a confusão de política com Justiça.*

Fundo Partidário
Não podemos mais votar num deputado e eleger outro! Não podemos mais ver o dinheiro público jogado nas mãos dos partidos políticos. O Fundo Partidário – outra invenção da ditadura – mais de 800 milhões por ano, caiu bem no gosto dos políticos. Os “donos” dos partidos gostam desse dinheiro fácil, até em anos que não se tem eleição. Agora, acabam de criar mais um Fundo Eleitoral: R$ 1,7 bilhão para 2018.*

Dois bilhões e meio
Só agora os deputados e senadores lembraram que não poderão mais receber dinheiro de pessoas jurídicas e votaram na madrugada esse um bilhão e setecentos milhões para suas campanhas do ano que vem. Esse valor, somado ao Fundo Partidário, dará dois bilhões e meio. É dinheiro do nosso imposto sustentando os políticos. Uma vergonha.* textos do professor Gilson Alberto Novaes.

Final de Coluna
“Se, no longo curso da História, fosse dado a uma geração qualquer o direito à secessão, como se poderia negar à geração subsequente o direito de rever essa decisão ou de gerar nova secessão? Nações não são gaitas de fole, ao sabor das paixões de cada momento. Ao menos não são assim as que alcançam respeito internacional, como o Brasil já teve e, agora, tanto se empenha em decompor”. Percival Puggina.