Projeto Cacau com Florestas no Extremo Sul tem meta de contribuir com a retirada de mais de 800 pessoas da pobreza na Bahia

45

Com apoio da Suzano e Instituto Arapyaú, projeto promove o acesso a assistência técnica e potenciais recursos a produtores locais

Região forte na produção de cacau, o Extremo Sul da Bahia será contemplado pelo projeto Cacau com Florestas no Extremo Sul, uma iniciativa que visa transformar a realidade socioeconômica de agricultores familiares e cacauicultores em diferentes estágios de produção, por meio de assistência técnica com potencial combinação de acesso ao crédito. O projeto é uma parceria entre a Suzano – empresa referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto – e o Instituto Arapyaú – organização filantrópica que fomenta iniciativas de desenvolvimento sustentável.

Conforme o gerente de Desenvolvimento Socioambiental da Suzano, André Becher, “a iniciativa surge para superar umas das barreiras que impede a maioria dos produtores de potencialmente acessar linhas de financiamento, uma vez que existe baixo acesso a assistência técnica e apenas 15% deles já conseguiram crédito, e as alternativas disponíveis hoje são inacessíveis ou inadequadas para pequenos produtores”.

O projeto irá fornecer assistência técnica de qualidade para as famílias enquanto o crédito, quando possível e viável, será conectado via Fundo Kawá, um mecanismo que combina capitais de diversas fontes para oferecer crédito direcionado a pequenos produtores de cacau. A assistência técnica é orientada para apoiar os produtores na melhoria da produtividade (adubação, calagem, insumos); adensamento e manejo eficiente dos cultivos; beneficiamento de cacau e agregação de valor.

O diferencial do projeto está no acompanhamento técnico direto aos produtores, que orienta decisões, organiza prioridades e garante resultados mais rápidos, sustentáveis e escaláveis. Somente no Extremo Sul da Bahia, a iniciativa espera retirar mais de 800 pessoas da pobreza com renda ampliada, produção fortalecida e cadeias sustentáveis de cacau.O projeto tem atuação nos municípios de Alcobaça, Caravelas, Ibirapuã, Itamaraju, Lajedão, Medeiros Neto, Mucuri, Nova Viçosa, Prado, Teixeira de Freitas e Vereda. No entanto, há previsão de expansão para outros cinco municípios (Eunápolis, Belmonte, Itajimirim, Guaratinga e Porto Seguro).

A implementação do projeto se dará até 2027, conciliando a implementação de práticas sustentáveis de baixo custo (biocalda, adubação orgânica, controle alternativo de pragas) e o incentivo do cultivo consorciado com mandioca e hortaliças para gerar renda imediata.

O gerente da Suzano, André Becher, destaca que a empresa é parceira das comunidades e busca fortalecer o relacionamento ao construir, de forma participativa, soluções para geração de trabalho e renda. “Por meio dos nossos projetos com as comunidades vizinhas às nossas operações, buscamos promover geração de renda e fortalecer tecnicamente os produtores, criando oportunidades reais de autonomia financeira, qualidade de vida e empoderamento. Nosso compromisso é contribuir para a redução da pobreza e construir relações baseadas no diálogo aberto, respeito mútuo e parceria”, afirma.

Sobre o Instituto Arapyaú

O Instituto Arapyaú é uma organização filantrópica brasileira que fomenta e incuba redes e iniciativas estruturantes para promover o desenvolvimento justo, inclusivo e de baixo carbono do país. Visa a promoção de uma “agenda de natureza” a partir de uma perspectiva integrada entre pessoas, economia e clima. Mobiliza a sociedade civil, filantropia, academia e setores público e privado para promover redes transformadoras e implementar iniciativas estruturantes que criem soluções sistêmicas e escaláveis para desenvolvimento do país, com principal atuação nos territórios da Amazônia e no Sul da Bahia. Saiba mais em: https://arapyau.org.br/. Por Edson Sodré / Jornalista/ Assessor de Comunicação da P6 Comunicação

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Moderação de comentário está ativada. Seu comentário pode demorar algum tempo para aparecer.