Defendida pela equipe econômica, a venda da estatal pode acarretar demissões em massa; dias atrás, Jair Bolsonaro declarou que não venderia a empresa para não prejudicar os servidores, mas há setores no governo que defendem a venda da empresa até 2021
A equipe econômica do governo não pretende absorver os trabalhadores que forem descartados com a venda da estatal. Isto poderia criar um precedente para as próximas privatizações.
Devido à complexidade da operação – que envolve também o passivo do fundo de pensão Postalis, a data prevista para a apresentação do formato de privatização ficou para o fim de 2021, informa o Painel da Folha de S.Paulo.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) propõe a quebra do monopólio dos Correios, mas a execução não é simples. A avaliação é que alcançaria apenas o setor de cartas e há dúvidas sobre se as empresas se interessarão em atuar fora dos grandes centros urbanos.