Teixeira de Freitas – Segundo informações repassadas em off por uma fonte ligada à Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas, o município teria passado por uma fiscalização ainda no primeiro semestre deste ano (lembram da CGU?!) e com ela, a Caixa Econômica Federal, que é órgão repassador dos recursos oriundos do Ministério das Cidades (no valor de 12 milhões de reais), destinados para a realização de cinco obras importantes em Teixeira de Freitas, a exemplo do esgotamento sanitário nos bairros Wilson Brito, Bela Vista, Monte Castelo, São Lourenço (via Colem), Shopping e asfaltamento da Avenida das Nações, e que destinaram mais de 50% somente para a Avenida das Nações e bairro Bela Vista R$ 6.200,000,00 (seis milhões e duzentos mil reais), uma obra sem conclusão desde 2008, além de não repassar a complementação dos recursos oriundos do convênio com o Ministério das Cidades, havia entrado com uma ação contra a atual gestão requerendo a devolução de, aproximadamente, 7,2 mil (sete milhões e duzentos), em razão da não conclusão da obra.
Tentamos um contato com a assessoria jurídica do município, mas, não conseguimos êxito. Mesmo assim, estamos tentando manter contatos com a assessoria jurídica da CEF no sentido de confirmar a informação, pois, se concreta, é bastante séria, fato é que por diversas vezes denunciamos nas páginas do Jornal Alerta a má aplicação desses recursos e o suposto envolvimento de empresas que sequer participaram do certame licitatório e que foram flagradas através de foto realizando a obra que nunca terminou.
O inusitado da história é que uma fonte nos adiantou que a administração iria, literalmente, ‘cozinhá-losem banho Maria’, ou seja, terminaria a obra aos poucos com recursos municipais para no final tê-la aprovada e não ter que devolver os recursos.
O que fica claro é que: mesmo sem concluir nenhuma obra em seus 34 meses da segunda gestão, agora em 2011 o fato se repete e o prefeito Apparecido Staut já estourou todo o orçamento de 2011 e por duas vezes bate à porta da Câmara com pedido de socorro.
Na primeira, a Câmara liberou R$ 2.500,000,00 (dois milhões e meio), na segunda pediu 16 milhões e a Câmara liberou apenas 8, condicionando a liberação da segunda parcela a uma prestação de contas da primeira e agora a administração a quer sem, no entanto, ter prestado contas dela.


