UE anunciou que irá proibir a entrada de pessoas que vivem em locais onde a pandemia não está sob controle, mas ainda não divulgou lista de países

Em entrevista a jornalistas estrangeiros em Lisboa, Costa declarou que seguirá a decisão da Comissão Europeia que, na última quinta, recomendou a abertura das fronteiras externas do bloco no dia 1o de julho, de modo “gradual e parcial”. O bloco, contudo, recomendou explicitamente que restrições permaneçam em vigor para viajantes de países em situação epidemiológica mais grave que a europeia.
— A partir do momento que houver sinalização por parte da Agência Europeia de Prevenção da Doença, nós cumpriremos as regras. Até agora temos mantido exceções. Mantivemos voos de e para o Brasil. A frequência tem sido baixa e 11 pessoas entre 8.767 pessoas que vieram do Brasil foram dadas como infectadas — disse Costa.
A União Europeia fechou suas fronteiras para não residentes no dia 17 de março, pela primeira vez na história, buscando conter a pandemia de Covid-19. Viagens internas “não essenciais” também foram proibidas, após vários países tomarem medidas independentes neste sentido.
Com o controle da pandemia em seu território, no entanto, o bloco vem reabrindo gradualmente retomando suas atividades econômicas. A reabertura das fronteiras internas nesta segunda, retomando a livre-circulação dentro do continente, ocorre há menos de uma semana do verão, principal temporada de turismo no Hemisfério Norte. Por Gian Amato, especial para O Globo


