Pescadores do Extremo Sul da Bahia Protestam Contra Contaminação por Rejeitos de Barragem de Mariana

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Pescadores e moradores de Prado, Alcobaça, Caravelas e Nova Viços no extremo sul da Bahia realizaram um protesto no trevo de Posto da Mata / Nova Viçosa, para reivindicar direitos e chamar a atenção das autoridades para a contaminação causada pelo rompimento da barragem de Mariana, ocorrido em 2015.

Impacto da Contaminação

Segundo o advogado dos atingidos, dr. Reginaldo Nascimento que discursou durante o protesto, o extremo sul da Bahia foi gravemente impactado pela contaminação, com mais de um milhão de toneladas de rejeitos depositados no oceano, comprometendo os corais e dificultando a sobrevivência dos pescadores. O ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) já reconheceu a contaminação da região por meio de documentos técnicos.

Reconhecimento Oficial

O governo federal, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, têm conhecimento da situação, mas até o momento não tomaram medidas efetivas para atender às necessidades da população afetada. O governador Jerônimo também foi cobrado a tomar ações concretas para mitigar os efeitos da contaminação.

Reivindicações

Os pescadores e manifestantes reivindicam:

– Indenização para os pescadores afetados pela contaminação

– Reconhecimento oficial da região como impactada socioeconômica

– Medidas efetivas para sanar ou minimizar os efeitos da contaminação

Unidos em Defesa dos Direitos

A manifestação é uma demonstração da união da comunidade em defesa dos seus direitos e da busca por justiça. O advogado destacou que a luta não acaba por aqui e que continuarão a buscar a indenização e o reconhecimento dos direitos dos pescadores.

Apoio e Solidariedade

A mobilização contou com o apoio de moradores e pescadores de várias cidades da região, incluindo Caravelas, Nova Viçosa, Mucuri e Prado. A solidariedade e a união da comunidade são fundamentais para pressionar as autoridades a tomar medidas concretas para resolver a situação. Por Nina Nathaly Nunes Guerra – Estagiária / Redação Jornal Alerta.

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