O sumiço de Rodrigo Pacheco e a mudança de clima sobre a campanha à Presidência

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco 03/03/2021

O sumiço do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PDS-MG), durante o recesso do Legislativo chamou a atenção de profissionais e aliados que vinham debatendo com ele os rumos de sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto. Há poucos dias, um publicitário com quem Pacheco vinha conversando pediu uma reunião sobre as eleições e ficou sem ter resposta.

Correligionários do PSD também já receberam o recado de Pacheco para tirar o pé nos pronunciamentos sobre sua candidatura à Presidência. O clima  é bem diferente daquele do fim do ano passado, quando o presidente do Senado fazia críticas ao governo Bolsonaro em suas falas em tom de pré-candidato.

Interlocutores de Pacheco afirmam que o senador ainda não tomou a decisão de quando colocará seu bloco na rua como postulante ao Palácio. Por ora, o presidente do Congresso Nacional segue em Belo Horizonte durante o recesso e com conversas reservadas e de cunho pessoal, sem articulações sobre 2022. Por Bela Megale. É colunista do GLOBO em Brasília e colaboradora da revista “Época”. Passou pelas redações do jornal “Folha de S.Paulo”, revistas “Veja” e “Istoé”, entre outras publicações