O desenvolvimento ou… | Bastidores

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O desenvolvimento ou…
A estagnação da sociedade. Este momento em que vivemos politicamente escasseia de reflexão mais profunda, uma vez que voltaremos dentro de alguns meses às urnas para escolhermos aqueles que nos representarão nos próximos quatro anos, pois estes que aí estão apodreceram em razão, quer seja da perpetuação do poder, quer seja pela contaminação dos desvios públicos.

Mas falemos de
Desenvolvimento. Tenho provocado nas rodas de bate-papo e até apontado soluções (mesmo que sejam meras) no sentido de que tenhamos uma região forte e desenvolvida com o que temos e que ainda não soubemos aproveitar, inclusive quando alguns comentam de que precisamos de indústrias para alavancar esse ‘desenvolvimento’, levanto a bandeira de que sou contra empresas poluidoras pra nossa região.

Mas o que fazer?
Também tenho dito que nos aproximamos de 20 cadeias produtivas na região, mas essas cadeias estão soltas sem gestores que a norteiem para o desenvolvimento regional a exemplo de algumas localizadas como: a cadeia produtiva da pesca e do turismo nos municípios de Prado, Alcobaça, Caravelas, Nova Viçosa e Mucuri que elas, por si só, se organizadas, dariam sustentabilidade aos seus habitantes sem que os mesmo (em sua maioria) vivessem em situação de miséria, pois não se agregam ou seja, ou é turismo que dura 75 dias, ou e a pesca de subsistência.

Sem falar
Ainda que nesses municípios, o setor agrícola é muito forte através dos produtores de mamão, maracujá, mandioca, assim como da cadeia produtiva do eucalipto que muitos insistem é falar em monocultura.

Não podemos falar monocultura
Em nossa região, pois somos campeões em produção de melancia, antes limitada a 75 dias e hoje se eleva para 150 a 180 dias ano. O que falta? Agregação de valor ao que produzimos, pois os exportamos in natura, onde esses produtos vão gerar empregos e riquezas em outras pontas a exemplo do boi que apenas é abatido aqui e gera riqueza no Espírito Santo.

Outra solução
Que diria caseira é a criação de um Ceasa aqui em Teixeira de Freitas com capacidade para atender três milhões e meio de pessoas. 1 milhão de nossa população (extremo sul); 1 milhão de flutuantes (turistas durante o ano) e 1.5 milhão de pessoas do norte do ES; norte e nordeste de Minas Gerais e sul e parte do sudeste da Bahia que hoje buscam abastecimento nos Ceasas de Vitória, Belo Horizonte e até São Paulo, quando poderiam se abastecerem em Teixeira de Freitas.

Não é por falta de sugestão
Pois as temos dado, desde o segundo governo de dr. Wagner Mendonça até os atuais. Vale lembrar que com a criação do Ceasa em Teixeira de Freitas a região inteira, do baixo e alto extremo sul será beneficiada e com isso gerar em torno de 20 a 30 mil empregos, entre diretos e indiretos. Não custa sonhar.

Oportunidade
De parabenizar a minha amiga medeirosnetense, Sharon Nunes pela belíssima apresentação da 2ª mostra de vídeos com artistas locais. Não pude atender o seu convite, mas aqui registro o seu interesse de provocar a cultura com estas apresentações em nossa terra natal que é Medeiros Neto.

Supersafra de 237 milhões de toneladas I
Segundo dados do setor agrícola divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos na safra 2016/17 pode chegar a 237,2 milhões de toneladas, com um aumento de 27,1% ou 50,6 milhões de toneladas frente às 186,6 milhões de t da safra passada. Os números são da 10ª estimativa da atual safra, divulgada na terça-feira (11).

Supersafra de 237 milhões de toneladas II
A supersafra atual se deve a condições climáticas favoráveis e ao aumento da produtividade média de todas as culturas, com destaque para soja e milho, que tiveram alto nível de aplicação tecnológica. A produtividade da soja subiu de 2.870 para 3.362 kg/ha na atual safra e a do milho total, de 4.178 para 5.522 kg/ha.  Também é resultado de uma pequena ampliação de área de 3,9%. A soma de todas as culturas pode chegar a 60,6 milhões de hectares, frente aos 58,3 milhões de ha da safra 2015/2016.