“Nosso objetivo é ter o maior partido do Brasil”, diz ACM Neto

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O ex-prefeito ACM Neto disse, em entrevista à Tribuna, que a intenção ao fundir o seu partido com o PSL é “ter o maior partido do Brasil e o maior partido da Bahia”

Foto: Reprodução

Presidente nacional do DEM, o ex-prefeito soteropolitano ACM Neto disse, em entrevista à Tribuna, que a intenção ao fundir o seu partido com o PSL é “ter o maior partido do Brasil e o maior partido da Bahia”. Anteontem, os democratas deram um passo largo para concretizar a fusão ao aprovar a realização de uma convenção nacional do partido, em outubro, para confirmar a união da legenda com o PSL.

“Estamos nesse processo de análise da fusão dos dois partidos com o objetivo de criar um novo partido, que seria o maior partido do país. E que permita ter um projeto forte e vitorioso no Brasil no próximo ano. E, claro, que, caso isso dê certo, ele também já nasce com todo peso político na Bahia para ser o principal partido do estado. Esse é o nosso objetivo: ter o maior partido do Brasil e o maior partido da Bahia”, declarou Neto, em entrevista à reportagem.

Se a fusão se concretizar, o novo partido terá seis deputados federais na Bahia, e ficará atrás apenas do PT, com sete parlamentares. No entanto, a nova sigla teria mais integrantes baianos na Câmara dos Deputados do que o PP e o PSD. A nova legenda pode passar a ter ainda sete parlamentares na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). É possível, todavia, que os deputados bolsonaristas Talita Oliveira e Capitão Alden, que hoje estão no PSL, deixem a sigla de ACM Neto para se filiar à agremiação do presidente Jair Bolsonaro, que ainda não definiu o seu destino partidário.

Nacionalmente, o DEM tem 28 deputados federais e seis senadores, incluindo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG). O PSL tem 53 deputados e uma senadora. Com 81 deputados, a nova legenda será titular da maior fatia dos fundos partidário e eleitoral nas eleições de 2022 – R$ 478 milhões, bem acima dos R$ 300 milhões do PT.

Pelo desenho esboçado até agora, o deputado Luciano Bivar presidirá o novo partido. E ACM Neto seria o secretário-geral da legenda. A nova sigla terá perfil conservador, de direita, será liberal na economia, mas com um olhar atento às questões sociais, e caminhará com o postulante da terceira via à sucessão presidencial. O nome ainda está em discussão – não se descarta a manutenção do Partido Social Liberal (PSL), mas o 17 será substituído, porque o número é associado ao bolsonarismo. Uma possibilidade é manter o número do DEM: 25. O nome cotado para liderar a nova bancada na Câmara dos Deputados é o baiano Elmar Nascimento, ex-líder do DEM, e um dos principais aliados de ACM Neto.

Neto tem dito que os partidos comungam das mesmas ideologias. “Existem evidentemente muitas convergências que nos colocam sentados na mesma mesa. Se teremos ou não fusão dependerá das conversas em curso e uma aprovação majoritária e colegiada de cada partido”, disse ele. Por Rodrigo Daniel Silva , Repórter e agências / Tribuna da Bahia, Salvador

1 COMENTÁRIO

  1. Bom dia, nada contra! Mais com cidadão aqui faço minhas observações; pra isso os líderes políticos Brasileiro são excelentes, fusão de partidos, fundos partidária, isso são os interesses partidários e pessoais, agora do lado de cá, nós eleitores não vejo nenhum progeto que pense o POVO brasileiro, pois se a nossa política pública, fosse em cima ou baseada em projetos voltado pra as pessoas o cidadão, bem como emprego e renda, empreendedorismo, educação de excelência, segurança, saúde, em fim… Não precisaria os políticos Brasileiro estarem buscando fundos partidários não é? $300 milhões pra o PT, $ 400 milhões pra o futuro Partido a se consolidar e sucessivamente… Precisamos mudar isso, quem tivesse os melhores projetos estaria eleito pelo POVO brasileiro, pensem ai? Só dois partidos levam $ 700 milhões, imaginem vocês quantos partidos políticos tem no Brasil atualmente? Essa grana poderia ser aplicado em projetos de políticas públicas, como saúde, educação, e etc… Pra resumir; Como é gastos esse fundo partidário? O chamado boca de urnas que sabemos que é proibido, mas existem, merchandagens castanças absurdas e futes, precisamos de uma transformação na política pública do país. Valter Silva.

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