Michelle Bolsonaro alega que se vacinou nos EUA porque recebeu a oferta de médico americano

219

Em nota, primeira-dama diz que respeita o sistema de saúde brasileiro

Bolsonaro e Michelle desembarcam em Nova York 19/09/2021 Foto: Alan Santos / Divulgação
Bolsonaro e Michelle desembarcam em Nova York 19/09/2021 Foto: Alan Santos / Divulgação
Brasília — A primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro, explicou na noite desta sexta-feira, em nota, a razão de ter se vacinado nos Estados Unidos. Michelle contou que, ao se submeter ao teste PCR, necessário para o embarque de retorno e que detecta se a pessoa está infectada ou não pelo vírus, o médico americano que a atendeu perguntou se ela não gostaria de aproveitar e se vacinar. Na nota, a primeira-dama tenta desfazer a surpresa de ter optado por ser imunizada fora do Brasil e elogiou o sistema de saúde brasileiro.

“Como já pensava em receber o imunizante, resolveu aceitar. A primeira-dama reitera a sua admiração e respeito ao sistema de saúde brasileiro, em especial, aos profissionais da área que se dedicam, incansavelmente, ao cuidado da saúde do povo” – informou a  nota da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom).

A informação de que Michelle tomou a vacina no momento do exame diverge da informação prestada por Bolsonaro, na live da noite de quinta-feira. O presidente contou que, antes de decidir tomar a vacina, a primeira-dama o consultou, dado que não consta na nota.

— Olha o que aconteceu com a minha esposa. Me perguntou se ‘tomo ou não a vacina?’. Veio conversar comigo. Sabe como é que é esposa, sabe como é. Tomo ou não? Dei minha opinião. Vou dizer o que ela fez: tomou a vacina. É maior de idade, tem 39 anos. Tomou a vacina. Se for para vacinar a Laura (filha caçula), de 10 anos, vamos decidir — disse o presidente.

Segundo a nota divulgada pela Secom,  Michele viajou a Nova York para acompanhar Jair Bolsonaro nas agendas oficiais e também para cumprir uma agenda sobre doenças raras, causa que tem a sua adesão, na Missão do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU). Por Evandro Éboli / O Globo