MEC proíbe EAD em medicina e direito

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Novo decreto estabelece regras rígidas para educação a distância e proíbe cinco cursos de graduação na modalidade 100% online; medida afeta milhares de estudantes

Em uma decisão anunciada nesta segunda-feira (19), o Ministério da Educação (MEC) estabeleceu novas regras para a oferta de cursos na modalidade de Educação a Distância (EAD). O decreto, que será publicado em edição extra do Diário Oficial da União, traz mudanças significativas que impactarão diretamente instituições de ensino e estudantes em todo o país.

A medida mais impactante é a proibição total de oferta na modalidade EAD para cinco cursos de graduação considerados estratégicos:

  1. Medicina
  2. Direito
  3. Odontologia
  4. Enfermagem
  5. Psicologia

Além disso, de acordo com as novas diretrizes, todas as graduações na modalidade EAD deverão ter, no mínimo, 20% de sua carga horária cumprida presencialmente, estabelecendo um novo padrão de qualidade para o ensino superior brasileiro.

Impacto no setor educacional

O decreto representa uma mudança significativa no mercado de educação superior, que vinha experimentando um crescimento exponencial na oferta de cursos EAD nos últimos anos. A medida afeta diretamente grandes grupos educacionais que vinham apostando na expansão do ensino a distância.

As instituições de ensino que já ofertam cursos na modalidade EAD terão que se adequar às novas regras. O MEC estabelecerá um período de transição para que as adaptações necessárias sejam realizadas, garantindo que não haja prejuízo aos estudantes já matriculados.

A decisão do MEC visa garantir a qualidade da formação profissional em áreas consideradas essenciais e que demandam desenvolvimento de habilidades práticas específicas. Por Alan.Alex / Painel Político