Jovem é amarrada e espancada pela esposa e cunhada do amante

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Mucuri – O crime aconteceu em uma residência localizada à rua São Benedito, próximo a orla marítima da cidade de Mucuri. A vítima teve as mãos amarradas para trás, agredida a socos e pontapés, principalmente na face e ainda teve o rosto e o corpo ensopados de molho de pimenta, foi ameaçada de ter os cabelos e as sobrancelhas raspados e a pimenta introduzida na genitália. Uma das agressoras filmou a cena enquanto a outra torturava a jovem.
Segundo informações, o pivô do caso identificado por “Alex” teria atraído a vítima, sua amante para o local, uma casa de veraneio que ele toma conta e onde costumava se encontrar com a amante, ele mesmo facilitou a entrada da esposa e da cunhada para a sessão de tortura. Cansada de apanhar a vítima começou a gritar e isso chamou a atenção dos vizinhos que acionaram a polícia.
Uma guarnição se deslocou para o local, o portão estava fechado, os policiais chamaram e as agressoras disseram que estava tudo bem. Os militares insistiram e ameaçaram derrubar o portão, nisso, o Alex abriu o portão, falou que era apenas uma discussão entre família, quando os policiais entraram para verificar, Alex aproveitou para fugir.
Ao perceber a chegada da polícia, as agressoras mandaram a vítima ir ao banheiro lavar as marcas de sangue, e falasse que elas estavam apenas discutindo alto. Os policiais encontraram a vítima no banheiro ensanguentada e com as mãos cortadas. Os celulares das autoras foram apreendidos pelos policiais e um vídeo mostrava todas as agressões sofridas por Laudiléia.
As agressoras foram conduzidas para a delegacia e apresentadas ao delegado Samuel Martins que as autuou em flagrante pelo crime de tortura e cárcere privado. O juiz criminal Felipe Remonato transformou o flagrante em prisão preventiva e determinou a transferência das irmãs para o presido do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas.
A Polícia Civil acredita que o “Alex” levou a amante para o local, possivelmente pressionado pela esposa. Laudiléia confessou ao delegado que há seis meses mantinha um caso com o marido da agressora. Por Neuza Brizola/Bahiaextremosul.