O bahia.ba apurou que o governo do estado decidiu encerrar o contrato após a empresa não cumprir com as obrigações estabelecidas na concessão.
A gestão estadual chegou a abrir um processo interno, para que a concessionária pudesse se defender, mas a empresa não respondeu a alguns dos questionamentos feitos pelo governo. Além disso, naquilo em que foi respondida, a administração pública entendeu que os argumentos não eram satisfatórios.
Com a saída da antiga concessionária, a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) deve começar, nesta semana, a tomar as providências necessárias para contratar uma nova empresa, que também ficará responsável por administrar os aeroportos de Caravelas e Teixeira de Freitas.
Devido à urgência do caso, visando a não interrupção das atividades em ambos os terminais aeroportuários, o governo do estado deve escolher a nova concessionária sem processo licitatório, adotando o modelo de contratação direta, emergencial.
Histórico
Em outubro de 2016, o então governador Rui Costa (PT) assinou o contrato de concessão dos aeroportos de Caravelas e de Teixeira de Freitas junto à São Francisco São Francisco Administração Aeroportuário e Rodoviário Ltda., uma empresa com sede em Barreiras, no oeste do estado.
O contrato teria duração de 15 anos e foi assinado sob um custo de R$ 1,2 milhão para a empresa baiana.
Porém, com o passar dos anos, os investimentos prometidos pela concessionária nos terminais não foram se cumprindo, fazendo com que os voos comerciais em ambas as cidades fossem uma raridade, deixando os moradores de Caravelas e de Teixeira de Freitas dependentes de outros aeroportos, como os de Porto Seguro e de Vitória, no Espírito Santo.
Em janeiro de 2025, o governador Jerônimo Rodrigues foi a Teixeira de Freitas e ouviu a reclamação do prefeito Marcelo Belitardo (União Brasil) sobre o equipamento aeroportuário do município. Na oportunidade, o petista prometeu que resolveria a questão.
Com a retirada da São Francisco e a contratação de uma nova concessionária, Jerônimo espera atender ao pleito das cidades do Extremo Sul, resolvendo o gargalo de infraestrutura da região. Fonte: Bahia.ba
