Esta reportagem também tentou entrar em contato com a Tesouraria, mas não obteve sucesso na comunicação
No início de dezembro, o prefeito havia afirmado que 90% dos servidores municipais haviam recebido o 13º salário, e que os 10% restantes aguardavam o pagamento “em breve”. No entanto, dados da APLB indicam que os servidores da educação representam muito mais do que esses 10% restantes. Mais de 60% aproximadamente. Ou seja, a conta não bate, o que contraria as informações divulgadas.
Diante da falta de pagamento, o presidente da APLB, Marco Antônio, procurou o setor de Recursos Humanos e a Secretaria de Educação em busca de respostas, mas não obteve informações claras sobre a situação. Esta reportagem também tentou entrar em contato com a Tesouraria, mas não obteve sucesso na comunicação.
Esse cenário tem gerado desconforto e uma sensação de desconfiança entre os servidores, que aguardam uma solução para o impasse, esperando que o pagamento seja realizado o quanto antes.
Para muitos servidores da educação, o 13º salário é crucial, especialmente neste período de festas, quando famílias se organizam para celebrar o Natal e honrar compromissos financeiros. O atraso não é apenas uma questão administrativa, mas também um problema que afeta diretamente a qualidade de vida e a dignidade dos trabalhadores.
Fatos como esses, recorrentes em final de gestão (principalmente de prefeitos não reeleitos), levantam questionamentos sobre a gestão financeira da Prefeitura de Itanhém e sua capacidade de honrar compromissos básicos com os funcionários.
A solução requer transparência, diálogo e, principalmente, urgência. Os trabalhadores e suas famílias aguardam uma resposta concreta e o pagamento do benefício que lhes é garantido por lei. Fonte: podcafenews / Jan Clésio Pires. Foto: Ascom