Valor aprovado pelo Congresso supera em quase 4 vezes a proposta inicial do governo Lula

Segundo o g1, o valor aprovado ultrapassa em quase quatro vezes a previsão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que havia projetado até R$ 1 bilhão para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha.
O que decidiu a CMO sobre o fundo eleitoral
O relator da proposta orçamentária, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), terá de trabalhar com o novo montante definido. O fundo, conhecido popularmente como “Fundão”, é destinado ao custeio das campanhas eleitorais em todo o país.
De onde virão os recursos para financiar as campanhas
De acordo com a instrução aprovada, o aumento do fundo será bancado por cortes no Orçamento de 2026. A maior fatia, cerca de R$ 2,9 bilhões, virá de emendas de bancada — recursos normalmente destinados a obras e projetos regionais. Outros R$ 1 bilhão serão retirados das chamadas despesas discricionárias, que incluem investimentos e programas de execução livre pelo governo.
Debate sobre o impacto político e orçamentário
A decisão reacende discussões sobre prioridades no uso do dinheiro público. Defensores do fundo argumentam que ele garante condições mínimas de disputa entre candidatos, enquanto críticos afirmam que os recursos poderiam ser aplicados em áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.
O valor definido pela CMO ainda passará por novas etapas de análise no Congresso antes da aprovação final do Orçamento de 2026.