Jovem de 23 na época foi assassinado friamente durante um assalto na Urbis I enquanto lanchava após chegar do trabalho
Embora os procedimentos no que tange ao processo fluam normalmente na Vara Crime de Teixeira de Freitas, a família aguarda com ansiedade o julgamento do acusado Jacob da Silva Brito, que fora preso 19 meses depois do crime na cidade de Contagem/MG.
“Gostaríamos de relembrar que no último sábado, dia 27 de janeiro, completou quatro anos que o jovem Alisson Moreira Fernandes, de 23 anos (na época), foi covardemente assassinado por motivo fútil na Urbis I, enquanto lanchava com os amigos, após chegar do trabalho.

Crimes como esse, indignam a sociedade e causam grandes abalos nas famílias das vítimas. E, com o caso de Alisson não foi diferente, pois tal fato mobilizou a população em uma passeata, clamando por justiça na época do crime. O apelo foi atendido, e graças às autoridades competentes, o autor do crime encontra-se preso aguardando julgamento”.
Polícia Civil prende em Contagem/MG matador de Alisson Moreira Fernandes
Teixeira de Freitas – Após a solicitação de apoio da 8ª Coorpin, policiais da 7ª. Delegacia Especializada na Repressão a Homicídios (DHPP), em Contagem/MG, empreenderam diligências em um dos possíveis endereços levantados no curso da investigação referente ao homicídio que teve como vítima Alisson Moreira Fernandes, ocorrido no dia 27/01/2014, na Urbis I, em Teixeira de Freitas.
Jacob da Silva Brito, de 24 anos, foi capturado na manhã de terça-feira, 28 de julho, na cidade mineira, onde estava escondido. O Inquérito Policial demonstrou provas suficientes de autoria, cuja motivação foi atribuída ao suposto fato de a vítima ter olhado para a mulher de Jacob, sendo pedida a prisão preventiva do acusado.
A prisão foi decretada pelo Juiz Criminal da Comarca de Teixeira de Freitas, com parecer favorável do Ministério Público. O autor encontrava-se foragido, tendo sido preso no dia 26/05/15, por uso de drogas e direção perigosa sem CNH, em Belo Horizonte/MG, ocasião em que pagou fiança e foi liberado. Em Teixeira de Freitas, registrava passagem por tráfico de drogas, no dia 18/10/2011. O preso deverá ser recambiado para o CPTF. Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews
Matéria Correlata
1 ano sem Alisson: pai relembra o crime
Teixeira de Freitas – A Redação do Jornal Alerta foi procurada na manhã de segunda-feira, 2 de março de 2015, pelo senhor Edimilson Fernandes Souza, 51 anos, o Léo Eletricista, pai do jovem Alisson Moreira Fernandes, covardemente assassinado às 17h30 de 27 de janeiro de 2014, com seis tiros à queima-roupa, enquanto conversava com amigos em frente a uma mercearia do bairro Urbis I, em Teixeira de Freitas. O pai, mesmo após um ano e 1 mês da morte, segue abalado e quer que a sociedade não se esqueça do crime que vitimou seu filho, nem de tanto outros. Ele acredita que o esquecimento gera a impunidade, e, esta, por sua vez, termina em mais assassinos destruindo sonhos e tirando a alegria de famílias.
Alisson, muito querido na comunidade, resultado de seu bom comportamento e de ser filho de pais conhecidos no bairro – a mãe é uma das fundadoras da Igreja Nossa Senhora das Graças; o pai, eletricista requisitado na cidade –, fora morto por Jacob da Silva Brito, na época, com 21 anos de idade; o assassino é considerado foragido, pois, desde 29/1/14, teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça.
Dois dias após o homicídio que chocou não apenas a Urbis, mas toda a cidade, amigos e familiares saíram em passeata pelas ruas de Teixeira com cartazes pedindo justiça e paz; o objetivo era pressionar as autoridades para que o crime fosse esclarecido. A Câmara de Vereadores de Teixeira de Freitas aprovou Moção de Pesar à família; a ideia partiu dos edis Joanilton Rodrigues dos Santos e Tomires Barbosa Monteiro, sendo aprovada por unanimidade e entregue em 10 de fevereiro de 2014.
Conforme o senhor Léo Eletricista, a Polícia investigativa tem-se empenhado na resolução deste caso. Ele acredita que a morte do seu filho não cairá no esquecimento. Relata, ainda, que as autoridades têm lhe garantido que a prisão de Jacob é somente questão de tempo.
De acordo com o pai de Alisson, há relatos de que Jacob teria vindo à cidade no Natal do ano passado, certamente, visitar a família, que mora aqui, entretanto, ele não crê ser verdadeira a informação, tanto que a classifica como “boato”.
Motivação – Edimilson esclarece que, ao contrário do que fora amplamente divulgado na época sobre a motivação do crime, – Alisson estaria flertando com a esposa do assassino e, por ciúmes, este o matou –, a mulher em questão era somente uma ‘paquera’ de Jacob. No dia do homicídio, ela teria passado em frente à mercearia horas antes e cumprimentado aos presentes, Alisson foi um dos que respondeu. Mas, a jovem que iniciava um relacionamento com o assassino era uma das muitas amigas de Alisson, o qual sempre falava com ela em festas, locais públicos, enfim, onde a via, como fazia com todos de forma indiscriminada.
Jacob teria chegado à mercearia já nervoso e acusando Alisson de dar em cima de sua namorada. Segundo o pai, testemunhas disseram que seu filho nem entrou na discussão, somente se desculpou e afirmou que a moça era sua amiga e sempre falava com ele. Dominado pelos ciúmes, Jacob sacou a arma e deu seis tiros fatais no rapaz, que, no dia 8/2, faria 23 anos.
No dia 14 de fevereiro deste ano foi colocado em frente ao Supermercado Casagrande um outdoor cujo objetivo, segundo os pais, é tentar tocar a sociedade para repensar sobre a violência urbana e evitar que mais famílias sintam a dor que eles estão sentindo. “Acreditamos em mais humanidade e justiça para que outros possam viver”. A frase, criada pelos entes queridos de Alisson, está presente no outdoor, que seria tirado há uma semana, porém, a comunidade pediu que ficasse mais, solicitação aceita por uma empresa da cidade, que usaria o espaço publicitário, mas o cedeu solidariamente à família enlutada.
“Pai, quando você ficar velho, vou cuidar de você”
Emocionado, Léo Eletricista fala dos planos futuros do rapaz, que afirmava que 2015 seria o seu ano, com a mente jovem fervilhando de planos para serem colocados em prática. Além disso, como motivação para seguir buscando informações da polícia, lutando pela resolução do caso, está o fato de querer mostrar aos criminosos que a justiça existe, que não se pode tirar a vida de alguém e seguir como se nada tivesse feito. Léo deseja que a vida siga seu curso normal, que filhos enterrem os pais e lamenta Alisson ter sido privado de cumprir o que lhe prometera: “Pai, quando você ficar velho, vou cuidar de você”. Por Carla Félix/ Jornal Alerta
Eu perdi meu filho e minha nora não digo num acidente de trânsito e sim num crime no trânsito.Porque uma pessoa que dirige embriagado está correndo o risco de matar alguém.Em junho deste ano completa 07 anos e até hj nada foi feito pra este assassino ser punido.Eu pergunto será que o dinheiro está comprando a justiça?