Ex-bolsonarista, Fagner diz que Bolsonaro “é ridículo” e vive “em surto”

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Cantor cearense se arrepende do voto em Jair Bolsonaro e diz que ele atua de maneira inadmissível

O primeiro dia de shows tem como atrações a Orquestra Sanfonas do Ceará e os cantores Fagner e Beto Barbosa. A festa está marcada para as 20h30, no Aterro da Praia de Iracema. O São João de Fortaleza vai até o dia 5 de julho e conta ainda com grandes nomes da música local e nacional. Confira a programação!
O primeiro dia de shows tem como atrações a Orquestra Sanfonas do Ceará e os cantores Fagner e Beto Barbosa. A festa está marcada para as 20h30, no Aterro da Praia de Iracema. O São João de Fortaleza vai até o dia 5 de julho e conta ainda com grandes nomes da música local e nacional. Confira a programação! (Foto: Rodrigo Rocha)

247 – O cantor cearense Raimundo Fagner, que está lançando um novo álbum de serenatas, admite seu arrependimento pelo apoio a Jair Bolsonaro nas eleições de 2018. “A atuação do Bolsonaro é ridícula. Ninguém está precisando ouvir as loucuras que ele fala, mas de paz. Ele tem é que trabalhar pelo Brasil. A maneira como se comporta não é a de um presidente”, diz ele, que chegou a fazer um vídeo declarando apoio a Bolsonaro, em entrevista à jornalista Maria Fotuna, no Globo.

“Não aprovo a maneira como ele conduz o país. Parece que está em surto”, disse ainda o cantor. “Para quem coloca ‘votou em Bolsonaro’ no meu Instagram, quero dizer: votei para que tocasse o Brasil, não para falar besteira”, afirma.

Na entrevista, Fagner também falou sobre sua parceria com Belchior, que rendeu clássicos como Mucuripe. “Sinto, lamento não ter feito mais músicas com ele. Foi o cara responsável por eu estar aqui. Não viria para o Rio sozinho, ele foi o meu tutor, minha família confiava nele. Fizemos cinco, seis músicas maravilhosas, nossa parceria tinha identidade. Poema do Belchior, para mim, era bater o olho e sair cantando. Entendo porque a garotada o resgatou, foi o maior artista da nossa geração. Tinha Cazuza, Renato Russo, mas ele estava num patamar maior.”