Ética e Doutrina Espírita

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2ª parte– A concepção de Deus – justo e misericordioso para com todos os Seus filhos –, como a “inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”; a certeza da vida futura e o conhecimento do mundo espiritual, confirmados, através da mediunidade, pelas comunicações dos espíritos; a origem, evolução e destinação do espírito imortal; a pluralidade das existências e dos mundos habitados; a compreensão da justiça e da misericórdia divinas pelo funcionamento da lei de causa e efeito; o princípio de responsabilidade decorrente do exercício do livre-arbítrio; a concepção espírita das penas e gozos terrestres e futuros – repercutem na consciência moral do homem, levando-o a formular e praticar uma nova filosofia de vida, uma nova conduta ética.

Nas Leis Morais, da parte 3.ª de O Livro dos Espíritos, a Ética Espírita apresenta-se em sua plenitude. No capítulo 1, Kardec reúne o ensino dos espíritos sobre a lei divina ou natural, examinando os caracteres e o conhecimento dessas leis; coloca as questões acerca do bem e do mal e apresenta (q. 648) a divisão da lei natural em dez partes (cap. II a XI), que compreendem as leis de adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade, progresso, igualdade, liberdade e, por fim, a de justiça, amor e caridade. Afirmam os espíritos que “essa última lei é a mais importante, por ser a que faculta ao homem adiantar-se mais na vida espiritual, visto que resume todas as outras.”

Ainda sobre a última lei moral, Kardec enfatiza, na Conclusão (IV) de O Livro dos Espíritos: “O progresso da humanidade tem seu princípio na aplicação da lei de justiça, de amor e de caridade, lei que se funda na certeza do futuro.” Continua. Muita Paz!!!

Participe das reuniões públicas do Centro Espírita Nosso Lar e da Casa Espírita da Prece. Informações: 3291-2677 – Ariosvaldo Alves Gomes.