Emoção cognitiva

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Cognição diz respeito ao conhecimento; então, EMOÇÃO COGNITIVA é aquela que SENTIMOS e SABEMOS DEFINIR o PORQUÊ de SENTI-LA.

Um bom exemplo é quando estamos vendo alguém em uma situação aflitiva e sabemos nos posicionar emocionalmente na mesma situação, sentindo quase as mesmas emoções que a outra pessoa está sentindo. Provavelmente nossa emoção será menor sabendo que aquela situação não é a nossa situação, mas através de um mecanismo humano denominado empatia compartilhamos uma parcela da dor e do sofrimento alheio.

É importante lembrar que a empatia entre pessoas funciona compartilhando também qualquer emoção, inclusive as alegres. A avaliação cognitiva é importante, pois através dela podemos aprender a controlar uma determinada emoção. A emoção é a expressão física de um ou mais sentimentos, que são experiências psíquicas. O sentimento é uma vivência a nível mental.

Há mais de dois milênios que os filósofos discutem a relação entre pensamento/sentimento; ou melhor, razão versus emoção. Os pensadores da Grécia e Roma antigas acreditavam que a emoção podia ser demasiado imprevisível para ter alguma utilidade para o pensamento originalmente racional.

Na opinião de muitos pensadores, a expressão das emoções estava fortemente associada à natureza feminina e, por isso, representava os aspectos frágeis e inferiores da humanidade.

Este estereótipo das mulheres como mais emotivas ainda persiste, embora diversos movimentos românticos tenham valorizado a capacidade de reconhecer e assumir a expressão dos sentimentos próprios e os dos outros também como fatores humanos, o ponto de vista intransigente de que a expressão dos sentimentos é sinal de fraqueza, se manteve durante grande parte do século XX. 

A Inteligência Emocional: Inspirado no termo Quociente Intelectual (QI), uma quantidade de estudiosos das capacidades mentais criou a expressão Quociente Emocional (QE) que fez muitos psicólogos e outros pesquisadores “torcerem o nariz” aos resultados das pesquisas publicadas sobre o assunto. Embora visto com reservas, os cientistas garantem que é possível medir o quociente emocional, considerado o conjunto de habilidades que possibilita o convívio social e que é também conceituada como A OUTRA INTELIGÊNCIA.

*Carlos Magno Perin é PhD em Terapia Cognitiva Comportamental e Inteligência Emocional.