DE QUEM É A CULPA?
Você acredita no fim do mundo no próximo dia 21, sexta-feira? Quem disse isso?
O fato é que muitos indivíduos, em todo o Mundo, estão confiantes de que 21.12.2012 será uma data fatídica.
Seria muito agouro, ou exagerada superstição, para a consumação desse ato horrendo. E os que estão “se resguardando em certas cidades”, como em uma cidade goiana, vão viver onde e como se o mundo vai acabar? Eles vão produzir “tudo” que se tem hoje – de telefone a fast-food – se vão viver sozinhos? Eles serão, ao mesmo tempo, médicos, professores, motoristas, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos em eletricidade etc. para poderem sobreviver? Aliás, vai haver hospital? Vai haver hidrelétrica para produzir energia? Se houver alguma coisa, então, o mundo não vai acabar… Nem acabará…
É preferível aceitar a previsão de Nostradamus, que supôs catástrofes mais amenas, se é que isso não passa de expressão metafórica; inclusive, falou-se, por muito tempo, que haveria o Apocalipse; e ele nunca chegou! Será que vem por aí? Essa derrocada mundial, que seria do povo maia, embora seja a previsão de um povo inteligente, é furada. A previsão dos Maias seria outra, e os sabidos daqui, comedores de feijão, estão interpretando de outra forma. Se você for um leitor atento, lembrando-se de que o mundo tem mais de 400 bilhões de anos, que houve o BIG BEN; que houve outros fenômenos físicos para o mundo chegar ao que é hoje, não vai ser de uma hora para a outra que tudo vai se acabar… Não acredite, pois isso é balela.
O povo do Nepal, do Paquistão, está pensando assim? Os tuaregues, nômades do deserto do Saara, estão pensando nisso? Não se acredita fácil que um povo pacífico, que tenha visão religiosa, que respeita o Deus Supremo, esteja pensando assim… Isso é modismo de gente que quer ser moderna ao extremo. Tipo de gente assim quer aparecer para a “Media” (mídia, em nosso linguajar), querendo se destacar que comprovará o fim do mundo; “mas, se todo mundo vai morrer, a quem vai provar esse feito mirabolante”?
A colunista capixaba Andra Valladares, no caderno Pensar de A Gazeta, de 15 do corrente, publicou o texto “Fim do Mundo?” Muito interessante, discordando totalmente dessa “invenção macabra”, mostrando que essa ideia seria uma fantasia sem princípio, sem nenhum fundamento lógico-científico. Essa desintegração do Planeta Terra seria a ideia de quem não tem o que fazer; a Terra não está só – seu equilíbrio está diretamente vinculado ao equilíbrio de todos os outros planetas que completam o sistema solar; se a Terra vai morrer, os outros planetas também. Mas os sabidos não falam em outros planetas; falam tão-somente na Terra. Ora, se a Terra não é tão “independente” assim, como ela vai morrer sozinha? Se a interligação dos Planetas é coisa notória, como dizem os mais doutos astrofísicos do momento, como a Terra vai morrer sozinha?
A cronista-colunista diz em uma passagem: “A mãe-Natureza, que nos primórdios da humanidade já foi deusa, cultuada e valorizada, hoje é escrava, usada, abusada, comprada, vendida, violentada, torturada, espancada…”
“Sim, vítima de violência praticada por todos nós, seres humanos “evoluídos”, sem excluir ninguém… Contra ela são cometidas bilhões e bilhões de violência diárias e não seremos nós que pagaremos essa “conta” incalculável, a cada dia, tão alta, que nem podemos imaginar. Deixaremos essa “continha” como herança às gerações futuras: um mundo imundo, podre, pobre, findo.”
Essa parte indica que já existe uma pré-destruição, lenta, cavada com base na “civilidade exibicionista” de destruidores do meio-ambiente, aqueles chatos que não dão um prego em barra de sabão – só destroem, extrativistas da miséria alheia, praticando o genocídio mais aberrante que existe – matar o povo e a própria Natureza.
Deveriam pensar em fazer o bem. O resto é linguagem suja, ruim, vinda da cabeça de quem não tem o que fazer.
Faça apenas isto: continue a viver, e deixe a Natureza em paz, que será a sua própria Paz…
A culpa é da vaidade de alguns…
