Herança perversa
O prefeito Temóteo Brito convocou a imprensa, os vereadores e o secretariado e apresentou um relatório completo da dívida total que recebeu da gestão anterior. Segundo o relatório quando o ex-prefeito João Bosco assumiu o município em 1º de janeiro de 2013, ele herdou uma dívida de R$ 29 milhões e deixou o município em 31 de dezembro de 2016, com uma dívida renegociada de R$ 138 milhões e mais restos a pagar de R$ 42 milhões. Somente com o INSS a dívida do município é de R$ 129 milhões.
E agora como será?
Conforme o prefeito Temóteo Brito, a dívida total do município atualmente é de R$ 180 milhões. De acordo com ele, agora tem que fazer um trabalho de planejamento para que consiga sanar a situação financeira do município. Que por causa da situação que herdou, tem sido obrigado a tomar atitudes impopulares neste início de governo, para que o município venha ter governabilidade. O Procurador Geral do Município, dr. Paulo Américo, informou que todas as medidas legais foram tomadas no sentido de responsabilizar o ex-prefeito João Bosco.
A saúde em Teixeira
Segundo o prefeito de Teixeira, a saúde do município continua na UTI, mas tem sido tomado medidas emergenciais, no sentido de amenizar os problemas existentes. Os maiores problemas estão no atendimento dos hospitais do município e nos postos de saúde. Entretanto a UPA – Unidade de pronto atendimento e o LACEN – Laboratório Central aonde faz exames de baixa e alta complexidade, tem feito a diferença da saúde em Teixeira. A UPA no mês de janeiro atendeu mais de 7 mil pacientes. O LACEN é um dos melhores da Bahia.
Policiais serão punidos
A Polícia Militar capixaba divulgou que 1.151 PMs serão punidos por terem cruzado os braços durante as manifestações. Eles responderão judicialmente a inquéritos internos por risco à disciplina, além de dano à sociedade ou à corporação. Os agentes, cujas identidades não foram divulgadas, podem ser até expulsos se forem condenados. O Ministério Público Federal também quer responsabilizar as mulheres envolvidas no motim pelos custos com o envio de tropas federais ao Estado. Que a punição sirva de exemplo para outros estados.
Operação lava jato
A Operação Lava Jato está perto de completar três anos de existência e atualmente 21 envolvidos nos esquemas de corrupção investigados permanecem presos. De acordo com a Folha de S. Paulo, desse total, sete ainda não foram julgados: o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, seu ex-secretário Wilson Cordeiro, o ex-ministro Antonio Palocci, o ex-deputado Eduardo Cunha e os empresários Carlos Miranda, Flávio Macedo e Eduardo Meira. Marcelo Odebrecht é o único delator na prisão. Os demais já deixaram a cadeia. Quem quiser sair da prisão é só ser dedo duro.