Coronel José Afonso Adriano Filho contratou empresa para prestar serviços à PM. MP diz que ele nunca fez obras, mas recebeu dinheiro por esses trabalhos

Justiça Militar de SP condena ex-tenente da PM por desviar R$ 7 milhões da corporação
A Justiça Militar condenou, na noite desta terça-feira (27), o coronel José Afonso Adriano Filho a 15 anos de prisão. Ele foi acusado de peculato, ao desviar R$ 7 milhões entre 2009 e 2012, quando era responsável pelas compras e contratação de serviços para o comando da Polícia Militar (PM) de São Paulo.
Mesmo sendo um ex-oficial desde o início de fevereiro, meses após sua prisão, o coronel foi julgado pela Justiça Militar. Segundo a acusação, ele comprou uma empresa – à beira da falência, mantendo-a no nome do antigo dono – e a contratou para a limpeza de um lago de carpas na entrada do Comando-Geral da PM e para outrs obras para a corporação.
Essa empresa e uma outra, que funcionava no mesmo endereço, foram então contratadas mais de 200 vezes pelo coronel para prestar serviços diversos para a PM.
A acusação diz que os serviços não chegaram a ser prestados, mas foram feitos pagamentos.
O juiz absolveu o capitão Dilermando César Silva por entender que ele apenas cumpriu ordens do ex-superior, o coronel Afonso.
A investigação da corregedoria da PM conclui que Afonso desviou R$ 7 milhões através da empresa Contruworld.
EO coronel disse que fez as obras e negou as acusações. Ele segue preso no presídio militar Romão Gomes.
O Ministério Público (MP) entrou com recurso para pedir uma pena maior e também a condenação de Dilermando.
Outros crimes
O coronel Afonso também é investigado por outros crimes. Em um deles, é suspeito de desviar R$ 4,5 milhões. Ele pode ser alvo de até 18 ações que investigam a contratação de 53 empresas.
Se forem comprovadas as irregularidades, os desvios podem chegar a R$ 200 milhões. Por G1
O REQUERIMENTO S/Nº, protocolo sob nº CPAM6-2920392, que encaminhei ao CPA/M-6 – Comando das Patifarias Abafadas Nº 6 – em 27/10/17, é prova IRREFUTÁVEL de que esses R$ 200 milhões não passam de reles trocadinhos, comparados com a tradicional dilapidação do erário causada por essa ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, polícia militar do estado de são paulo (imerecedora de iniciais maiúsculas na sua identificação para que isso se coadune, literalmente, com o apequenamento ao qual se permitiu).