Congresso derruba veto de Bolsonaro que prejudicava idosos e volta a suspender prova de vida do INSS

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Congresso derruba mais uma medida antipopular do Palácio do Planalto

Peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram entrar em greve por tempo indetreminado a partir da sexta-feira (4); segundo o vice-presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social, Samuel de Oliveira, 30% dos médicos peritos vão continuar em atividade; casos graves e idosos terão prioridade no atendimento; categoria pleiteia redução da carga horária, incorporação de benefícios, concurso público e amento salarial de 27% em dois aos; goveno oferece aumento de 21,3% em quatro anos; servidores de outros setores do INSS estão em greve há quase dois meses
Peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da sexta-feira (4); segundo o vice-presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social, Samuel de Oliveira, 30% dos médicos peritos vão continuar em atividade; casos graves e idosos terão prioridade no atendimento; categoria pleiteia redução da carga horária, incorporação de benefícios, concurso público e aumento salarial de 27% em dois anos; governo oferece aumento de 21,3% em quatro anos; servidores de outros setores do INSS estão em greve há quase dois meses (Foto: Paulo Emílio)

247 – O Congresso derrubou nesta segunda-feira (27) o veto de Jair Bolsonaro ao projeto que suspende, até o fim deste ano, a exigência da prova de vida para aposentados e pensionistas beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A medida afeta a vida de mais de 7,3 milhões de segurados do INSS. A prova de vida é uma exigência para manutenção do benefício, que precisa ser feita anualmente, e o não cumprimento leva a sanções que podem chegar à suspensão do pagamento por falta de atualização cadastral.

No Senado, foram 54 votos a 8 pela derrubada do veto. Na Câmara, foram 353 pela rejeição e 110 pela manutenção do veto. Com a rejeição, o dispositivo vai direto à promulgação, informa O Estado de S.Paulo.