Como é feito o Vinho Rosé?

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Com sua elegância e refrescância, os vinhos rosés vem conquistando cada vez mais o paladar dos brasileiros. O consumo da bebida teve o aumento de 30% nos últimos 15 anos. Isso porque esse tipo de vinho combina com o nosso país, já que o calor predomina quase o ano inteiro.

Não há nada melhor que degustar de um bom rosé gelado, em um dia quente. A bebida refinada combina com comemorações à luz do dia ou até mesmo um brunch numa tarde de verão.

A mesma uva, tons diferentes

A base do vinho rosé é feita com o suco de uvas tintas, assim como os vinhos tintos, pois o que dá cor ao vinho é a casca da uva.

As uvas mais comuns para fazer os rosés são a Pinot Noir, a Cinsault, a Grenache e a Tempranillo, pois possuem pouca pigmentação.

Embora a principal característica que difere o rosé dos outros tipos de vinhos seja sua tonalidade, sua paleta de cores é enorme, podendo encontrar muitas variações de estilos e sabores.

Essa variedade irá depender do tempo que o suco ficou em contato com as cascas das uvas após serem colocadas no tanque para a fermentação.

5 Métodos de Produção do Vinho Rosé:

Além do tempo em que o suco fica em contato com as cascas da uva, há também os diferentes métodos de elaboração do vinho rosé para que ele alcance a cor, sabor e refrescância.

1. Prensagem Direta

Esse é o método em que as uvas tintas são prensadas delicadamente, permitindo que o suco seja levemente colorido pelos pigmentos das cascas. Após essa etapa ele segue para fermentação em branco, ou seja, sem as cascas. Esse método costuma resultar em vinhos delicados e com tonalidades mais claras.

2. Maceração curta

No método da maceração, os vinhos passam pelo mesmo processo de produção dos tintos. A diferença é que as cascas ficam em contato com o suco por um período de tempo menor. Geralmente esse processo ocorre antes ou durante a fermentação, enquanto as cascas são separadas do mosto que segue com a fermentação em branco.

3. Sangria

Nesse método, as uvas tintas também seguem o processo de produção de vinhos tintos. Quando o líquido atinge a coloração rosada, parte do suco é separada e segue para fermentação em branco. Já o restante do suco que ficou no tanque com as cascas continua fermentando para se transformar em tinto. O resultado é um rosé mais escuro e encorpado.

4. Corte

No método do corte é realizada uma mistura entre o vinho tinto e um vinho branco. Essa técnica é proibida na Europa, pois alguns especialistas atribuem resultados de má qualidade nesse método.

Vale lembrar que a qualidade de um vinho está ligada à qualidade da matéria-prima e às escolhas de seu produtor, isso significa que qualquer método de produção pode ou não resultar em um bom vinho.

5. Cofermentação

Entre os métodos citados acima, esse é o mais complexo. A cofermentação consiste em misturar uvas tintas e brancas e o processo de fermentação é feito em conjunto, por isso apresenta uma certa dificuldade no controle dos resultados.

Para os amantes de vinho, curiosidades como essas aguçam ainda mais a vontade de saborear os diferentes tipos e identificar as nuances no paladar. Seja rosé, tinto ou branco, escolha o que mais combina com sua energia e cardápio. Saúde!