A renúncia conjunta dos chefes das Forças Armadas seria algo inédito na história da República
Segundo a jornalista Malu Gaspar, do Globo, o mais provável é que deixem seus postos ainda hoje. “Além de Edson Pujol, que o presidente Jair Bolsonaro disse hoje nos bastidores que demitiria, participam da reunião em local não revelado o comandante da Marinha, Ilques Barbosa Junior, da Aeronáutica, Antônio Carlos Muaretti Bermudez. Ministros militares de Jair Bolsonaro também participam do encontro”, diz a jornalista.
A renúncia conjunta dos chefes das Forças Armadas seria algo inédito na história da República.
Jair Bolsonaro demitiu nesta segunda-feira (29) o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, segundo Caio Junqueira, da CNN Brasil, porque está insatisfeito com o distanciamento das Forças Armadas em relação a seu governo.
Bolsonaro aproveitou as recentes mudanças ministeriais, com a saída de Eduardo Pazuello da Saúde para a chegada de Marcelo Queiroga e com o pedido de demissão de Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, para mexer também no comando da Defesa.