Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica discutem renúncia coletiva do governo após demissão de Fernando Azevedo

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A renúncia conjunta dos chefes das Forças Armadas seria algo inédito na história da República

Jair Bolsonaro durante Cerimônia Comemorativa do Dia do Exército, em 2019
Jair Bolsonaro durante Cerimônia Comemorativa do Dia do Exército, em 2019 (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Segundo a jornalista Malu Gaspar, do Globo, o mais provável é que deixem seus postos ainda hoje. “Além de Edson Pujol, que o presidente Jair Bolsonaro disse hoje nos bastidores que demitiria, participam da reunião em local não revelado o comandante da Marinha, Ilques Barbosa Junior, da Aeronáutica, Antônio Carlos Muaretti Bermudez. Ministros militares de Jair Bolsonaro também participam do encontro”, diz a jornalista.

A renúncia conjunta dos chefes das Forças Armadas seria algo inédito na história da República.

Jair Bolsonaro demitiu nesta segunda-feira (29) o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, segundo Caio Junqueira, da CNN Brasil, porque está insatisfeito com o distanciamento das Forças Armadas em relação a seu governo.

Bolsonaro aproveitou as recentes mudanças ministeriais, com a saída de Eduardo Pazuello da Saúde para a chegada de Marcelo Queiroga e com o pedido de demissão de Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, para mexer também no comando da Defesa.