Colegiado regional do Creci/BA elege Bacelar como conselheiro fiscal

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Salvador – Em 11 de janeiro foram empossados na capital baiana o presidente e diretoria do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) da Bahia para o triênio 2013-2015. Teixeira de Freitas e região foram representadas por Raymundo Bacelar, um dos eleitos pelo Colegiado Estadual como conselheiro, após reeleição da diretoria com 64,5% dos votos, mantendo-se, portanto, Samuel Arthur Prado como presidente, e Nilson Ribeiro de Araújo, vice.

O empresário e corretor Bacelar agora acumula as funções de delegado do Creci e conselheiro. Foto durante a posse em Salvador.

De acordo com Bacelar, a função dos conselheiros é “participar das plenárias nas assembléias, ajudar nos processos da comissão de ética, julgar as contas da diretoria e julgar o plano de metas da diretoria”, e se reúnem periodicamente “para poder tratar de tudo que é inerente à classe dos corretores, analisar processos criminais administrativos e de ética profissional”. Suas reuniões ocorrem a cada 30 dias, em Salvador, e semestralmente, em Brasília, junto ao Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci).

Acumulando as funções de delegado do Creci e conselheiro, Bacelar acredita que melhorias poderão ser alcançadas para a classe, pois isso possibilita que a região tenha voz ativa dentro do colegiado. “Foi uma grande surpresa para mim. Além da delegacia que o Creci tem na região, a gente sendo membro efetivo do Conselho Fiscal, nos dá mais força para defender a classe dos corretores de imóveis, nos dá mais força para poder cobrar benefícios para a delegacia, fiscalização para a região, nos dá condições de ter voz ativa no colegiado”, disse.

Conforme explanou, uma das principais demandas dos corretores de imóveis é a fiscalização assídua, em razão da quantidade de “pessoas que se dizem corretoras, mas não são e utilizam do título para enganar os incautos, para enganar a cidadão”, e, para impedir que isso ocorra, enquanto conselheiro, Bacelar afirmou que já propôs a intensificação do plano de mídia no Extremo Sul baiano a fim de que se divulgue para a população a importância de se exigir a carteira de identificação do profissional no trâmite de qualquer negócio.

“O que o conselheiro faz é mostrar ao cidadão que ele tem que exigir a carteira do corretor, porque se ele não tiver a carteira não entregue o seu imóvel, porque você corre o risco de ser enganado. Com o corretor credenciado você está coberto pela jurisdição, pelo Código Civil, então, queremos massificar a informação, e trazer dois policiais federais a cada trinta dias para fiscalizar todas as cidades da região”, comentou Bacelar.

Ele alertou, ainda, que o corretor que é denunciado por um cidadão, por ter se comportado mal na venda do negócio, por ter cobrado mais, cobrado menos, por não ter feito a escritura, mentido, poderá ser denunciado e, através de um inquérito administrativo, será levado à Comissão de Ética, podendo ser punido com suspensão por 30, 60 ou 90 dias, a pagar multa ou, até mesmo, ter o registro cassado, quando comprovado o dolo e a improcedência administrativa. Por Raíssa Félix/Jornal Alerta.