O governador classificou a ação como um ”estado de defesa” diante do avanço do crime organizado no estado

Entre os mortos da operação estão 18 suspeitos e dois policiais civis:
• Marcus Vinicius, da 53ª DP (Mesquita)
• Rodrigo, da 39ª DP (Pavuna)
A operação também resultou em 9 agentes baleados e três inocentes feridos por bala perdida.
Durante o confronto, criminosos incendiaram barricadas e lançaram explosivos por drones, obrigando moradores a se abrigarem em casa. Uma cena chamou atenção: traficantes fugindo em fila indiana pela mata, como na ocupação de 2010.
Prisão de operador financeiro da facção
Entre os presos está Nicolas Fernandes Soares, apontado como responsável pela movimentação financeira do Comando Vermelho na região.
Castro também anunciou a prisão de Belão, considerado um dos articuladores logísticos da facção, com atuação direta no repasse de armas e lavagem de dinheiro.
Crítica ao governo federal
O governador também afirmou que a situação ultrapassou os limites da segurança urbana:
“Para uma guerra nós deveríamos ter um apoio muito maior, talvez até de Forças Armadas, porque é uma luta que já extrapolou toda a ideia de segurança pública, tudo aquilo que está na Constituição Federal. Extrapola completamente quando você tem essa quantidade de armas que vêm do tráfico internacional”, afirmou.
Castro também afirmou que o estado já ”excedeu” suas competências: ”É muito fácil criticar as forças estaduais, criticar o governador, quando o Estado está, talvez, excedendo as suas competências. Mas nós jamais abandonaremos a população. Se tiver que exceder, nós excederemos mais ainda para proteger”.
Segundo o governador, o Rio tem sido deixado sem suporte nacional para lidar com armamento pesado que chega por fronteiras federais.
“Desta vez não foi feito o pedido ao governo federal porque nós já tivemos três negativas. Então nós entendemos que a política é de não ceder. Podiam emprestar o blindado, depois não podiam mais emprestar porque o blindado é um servidor federal, cada dia nós temos uma razão diferente para não estar colaborando”.
Impactos na comunidade
- 28 escolas municipais fechadas no Alemão
- 17 escolas sem funcionamento na Penha
- 5 clínicas de Saúde suspenderam atendimento
- 12 linhas de ônibus desviadas: 312, 313, 621, 622, 625, 628, 679, 721, 292, 311 e 711.
- Comércio paralisado em vias como Itararé e Nova Brasília


