Um suspeito se apresentou à polícia em uma delegacia na zona oeste do Rio. Outros dois foram localizados por agentes nas últimas 24 horas
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O primeiro deles, Alisson Cristiano Alves de Oliveira, de 27 anos, se apresentou voluntariamente na 34ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro (em Bangu).
A família do jovem relatou que ele tinha ido até o quiosque cobrar duas diárias de pagamento atrasadas. Ele deveria receber R$ 200.
Imagens da câmera de segurança do estabelecimento mostram Moïse conversando com funcionários do quiosque. Em determinado momento, os ânimos se acirraram, e um dos homens pega um pedaço de madeira. Moïse tenta se defender com uma cadeira.
O homem que o ameaçou deixou o local e, momentos depois, retornou com outras cinco pessoas que amarram os pés e as mãos da vítima e o espancaram até a morte.
Os parentes do congolês só souberam da morte quase 12h depois do crime, na terça-feira (25/1). O jovem foi enterrado no Cemitério de Irajá, na zona norte da cidade.
A perícia no corpo indicou que Moïse tinha várias “áreas hemorrágicas de contusão” e também vestígios de broncoaspiração de sangue. Testemunhas afirmaram que ele pediu para não o matarem.
Até o momento, oito pessoas já foram ouvidas por investigadores da Polícia Civil. Segundo a família, cinco estavam envolvidas no assassinato de Moïse.
Na terça-feira (1/2), um dos funcionários do quiosque se apresentou na delegacia e afirmou ser um dos agressores. Segundo ele, os suspeitos tentaram evitar que o trabalhador agredisse um senhor com a cadeira, mas que ninguém devia salário para a vítima Reprodução