Um suspeito se apresentou à polícia em uma delegacia na zona oeste do Rio. Outros dois foram localizados por agentes nas últimas 24 horas

O primeiro deles, Alisson Cristiano Alves de Oliveira, de 27 anos, se apresentou voluntariamente na 34ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro (em Bangu).

Em nota ao Metrópoles, a Polícia Civil afirma que a perícia foi realizada no local e imagens de câmeras de segurança foram analisadas. As diligências estão em andamento para identificar os autores Reprodução

O congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, foi morto na segunda-feira (24/1), próximo a um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Reprodução

Para escapar da violência e da fome no Congo, Moïse se mudou para o Rio de Janeiro em fevereiro de 2011, quando ainda era criança. Três anos depois, a mãe também passou a viver na capital fluminense.
Moïse trabalhava por diárias, servindo mesas na praia, em um quiosque próximo ao posto 8 da praia da Barra, na zona oeste da capital.
Segundo testemunhas, o jovem foi agredido por, pelo menos, 15 minutos. Pedaços de madeira e um taco de beisebol foram usados contra ele. O corpo de Moïse foi encontrado em uma escada, amarrado e já sem vida pelo policiais.
Os familiares também atribuem o crime ao racismo e à xenofobia, que é o preconceito contra estrangeiros. Além disso, eles denunciaram que quando foram retirar o corpo do jovem no Instituto Médico Legal (IML), a vítima estaria sem os órgãos.
Outro, identificado apenas como Fabio Silva, foi preso no bairro de Paciência, na zona norte carioca. A polícia o localizou, escondido, na casa de parentes.