Final – E se não há harmonia no lar, que é o embrião da sociedade, não haverá sociedade harmonizada.
Ademais, sendo o casamento uma grande escola para se aprender a arte do convívio, a fraternidade, a solidariedade, o cultivo do afeto, se este não sobrevive, o que podemos esperar da comunidade?
Infelizmente, o que se pode constatar quando um casamento se desfaz, é a supremacia do individualismo, do egoísmo, da tola vaidade, do orgulho e da prepotência de uma ou de outra parte, ou de ambas.
O que acontece é que geralmente os casais se esquecem das promessas feitas quando da assinatura desse contrato de convivência mútua que chamamos casamento.
As promessas foram as de ficar juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza ou na pobreza, mas juntos. E dificilmente o casamento mal estruturado resiste aos primeiros golpes da dificuldade que se apresenta.
Os casais se esquecem de que apenas algumas gotas de tolerância podem salvar e fortalecer a união. Que a renúncia preserva o convívio e o torna mais sólido. Que o esquecimento de um mal-entendido aproxima e engrandece os seres. E que o amor, nas suas mais variadas expressões, é a ferramenta capaz de solidificar e conservar a união dos seres por toda a eternidade.
O matrimônio é abençoada oficina onde podemos aprender a tecer os mais lindos sonhos de ventura e paz.
É a oportunidade bendita de reatar os laços rompidos em existências passadas ou estreitar o afeto iniciado com alegria.
O casamento é experiência nobre que pode nos credenciar aos altos planos da Criação, ao encontro da felicidade plena que tanto desejamos.
Fonte: Equipe de Redação do Momento Espírita, baseado na pergunta 696 de “O Livro dos Espíritos”, ed. FEB. Muita Paz!!!
Participe das reuniões públicas do Centro Espírita Nosso Lar e da Casa Espírita da Prece. Informações: 3291-2677 – Ariosvaldo Alves Gomes.