Brasil atinge maior média de mortes por Covid desde outubro de 2021

192

O Brasil registrou 259 novas mortes por Covid e 83.340 novos casos da doença nas últimas 24 horas

Fila de espera para testagem de Covid no Sabin do GuaráRafaela Felicciano/Metrópoles
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou média móvel de 312 mortes diárias. Em comparação com o verificado há duas semanas, houve variação de 156%, o que significa um crescimento na quantidade de óbitos causados pela doença no país.

O número é o maior já registrado desde 30 de outubro de 2021, quando o indicador apontava 319 óbitos. Nas últimas 24 horas, foram 259 mortes ocasionadas pelo Sars-CoV-2.

Já a média de casos está em 150.401 novos infectados ao dia, um aumento de 315% em comparação com o registrado há 14 dias. Nesta segunda-feira (24/1), foram 83.340 confirmações de Covid-19.

Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

No total, o Brasil já perdeu 623.356 vidas para a doença e computou 24.127.595 casos de contaminação.

Confira, no gráfico a seguir, o histórico da pandemia no país:

Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.

Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.

O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores. Por Judite Cypreste / Metrópoles