???????? | Bastidores

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“Origem do dinheiro de campanha não importa”. O ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse em entrevista à TV Globo na quarta-feira (30/5) que a origem dos recursos doados às campanhas eleitorais não são relevantes, desde que a doação tenha sido declarada à Justiça Eleitoral. A declaração de Torquato, que tomou posse no cargo nesta quarta, vem em um momento em que procuradores que atuam na força-tarefa da Lava Jato afirmam que doações eleitorais legais foram feitas com dinheiro de propina paga por empresas.

Caixa 1 ou é caixa 10
“Eu não discuto essa questão da origem, se a origem é caixa 1 ou é caixa 10. Eu quero saber se entrou contabilizado no comitê do candidato, no comitê partidário de campanhas, se entrou conforme a lei”, disse o ministro à emissora. Começamos bem!!!

Aplausos pra Rui Costa
Pelo segundo ano consecutivo o Governador Rui Costa tem contas aprovadas por unanimidade pelo TCE – O Tribunal de Contas do Estado. A decisão ocorreu na quinta-feira (1º/6), em sessão plenária, onde todos os conselheiros da Casa decidiram pela aprovação das finanças do gestor relativas ao exercício de 2016, como aconteceu no ano passado. “A aprovação das contas por todos os conselheiros é o atestado do Tribunal para o trabalho rigoroso que temos feito para manter as finanças equilibradas, garantindo cada vez mais desenvolvimento para o nosso estado”, afirmou Rui.

Uso do jaleco
Foi assunto desta semana em vários veículos de comunicação de Teixeira de Freitas, que passou a ser objeto de um Projeto de Lei do deputado federal Uldurico Júnior já aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara Federal. Penso que por se tratar de vidas os próprios profissionais da área de saúde deveriam ter a responsabilidade de saberem que o uso do jaleco deve ser restrito ao ambiente de trabalho e não para exibição fora dele.

A propósito
Por dezenas de vezes abordei esse fato aqui nesta Coluna, inclusive na semana passada estava na porta do Hospital Municipal quando flagrei uma enfermeira, ou auxiliar, chegar a unidade e sem sequer lavar as mãos, vestir o jaleco na portaria e adentrar ao ambiente de trabalho. Até comentei com um colega: isto não pode acontecer. Mas como no Brasil tudo precisa de lei para regulamentar, tome mais uma…

Punição ou impunidade?
Um grupo de apenas 13 deputados acumula 100 inquéritos e ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF). Os campeões em número de acusações criminais na mais alta corte do país colecionam de 5 a 18 pendências judiciais. Eles representam 12 estados (Amapá, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso, Ceará, Paraná, São Paulo, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Alagoas) e dez partidos políticos (PDT, PTB, PMDB, PSDB, PSL, PT, PSC, PR, PP e Solidariedade).

Entre eles estão…
Parlamentares que exercem funções de prestígio na Câmara, como o relator da reforma trabalhista, Rogério Marinho (PSDB-RN), da medida provisória que facilita a vida de devedores com a União, Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG), o autor do projeto que permite que alimentação e moradia sejam contadas como pagamento a trabalhador rural, Nilson Leitão (PSDB-MT). A bancada suprapartidária também reúne réu na Lava Jato, Aníbal Gomes (PMDB-CE), e líderes partidários, como Arthur Lira (PP-AL) e Alfredo Kaefer (PSL-PR), e presidente de partido, caso de Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), e até ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez (PT-SP).

Cadeias produtivas
Na edição passada abordei em parte aqui nesta Coluna, digamos, um início de provocação sobre as diversas cadeias produtivas existentes aqui na região do Baixo Extremo Sul e, que até agora, nossos “líderes” sempre ignoraram esse potencial. Se queremos pensar em futuro com desenvolvimento é preciso começarmos a nos movimentar para melhor aproveitarmos esse nicho de mercado em potencial que estamos tratando como feira de rua em bairro periférico.

Polo moveleiro
Convivo há 20 anos com essa ideia termos aqui no Extremo Sul um grande Polo Moveleiro, no início abortada por executivos da área do eucalipto que entendiam e até assustavam com o chamado “apagão da madeira”, que não aconteceu, mas foi como chuva de água fria naqueles que pretendia tocar o projeto, e que chegou a dar uma guinada nos últimos cinco anos, mas que capenga.

Aliás, não sou eu…
Mas muitos produtores de madeira passam a perceber que se houvessem optado em produzir eucalipto para celulose e serrarias, estariam hoje, com os cofres abarrotados e, lógico com suas finanças em dia.