Bastidores (30 de setembro/2015)

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Costa do Cacau

O governador Rui Costa anunciou a aprovação de crédito por parte do BNDES para a construção do novo Hospital Regional da Costa do Cacau. Serão investidos R$ 77 milhões nas obras da unidade e cerca de R$ 30 milhões em equipamentos. A previsão é que a primeira etapa fique pronta no primeiro semestre de 2017.  “Nós vamos ter um hospital qualificado para atender toda aquela região”, disse Rui, ao afirmar que o novo hospital será construído às margens da rodovia Ilhéus/Itabuna.

 

Veja o resultado da morosidade/Sistema S

Os protestos da classe empresarial e de representantes do poder público, em todo o País, contra o corte de 30% do repasse de receita ao Sistema S, proposto pelo Governo Federal, ecoaram também na Câmara de Salvador. O vereador Alberto Braga (PSC), também diretor da Fecomércio, apresentou uma moção de repúdio à medida. O vereador destacou que a proposta é inconstitucional e causará sérios prejuízos. “O impacto disso poderá implicar a paralisação de pelo menos quatro obras do Sesc na Bahia, além de impedir a continuidade de atividades desenvolvidas pelo Senac, Sesi e Senai”, afirmou.

 

Sesc/Teixeira de Freitas

Enfim, tenho uma boa notícia, esta semana, conforme anunciado na edição anterior, o prefeito de Teixeira, dr. João Bosco, esteve na quarta-feira (23/09) em Salvador, e na reunião com o presidente da Embasa ficou acertado o início das obras do sistema de abastecimento de água para os bairros Estância Biquíni e Setor Bahia Sul, com a extensão ao loteamento Paraíso, que é onde o Sesc/Teixeira será construído; portanto, um  passo importante para a realização do sonhos dos mais de 21 mil associados, somente do comércio de Teixeira de Freitas, que irão usufruir da obra orçada em 20 milhões.

 

Os infiéis e os fiéis aos vetos I

Comemorada pelo Palácio do Planalto como prenúncio de dias melhores no Congresso, a manutenção dos 26 vetos presidenciais, na sessão encerrada na madrugada de quarta-feira (23/09), mostrou com quais aliados o Governo pode contar e com quais terá de conversar mais em busca de apoio. No primeiro grupo, estão o PT e o PCdoB, que se destacaram como os mais fiéis. Já a lista dos mais rebeldes é encabeçada pelo PP e pelo PMDB, legenda que negocia com a presidente Dilma Rousseff o crescimento de sua participação no Ministério.

 

Os infiéis e os fiéis aos vetos II

O principal teste da base aliada foi a manutenção do veto à proposta que criava uma alternativa ao chamado fator previdenciário (mecanismo que inibe aposentadorias precoces). Entre os governistas, apenas o PCdoB, que deu todos os seus 11 votos, foi 100% fiel à orientação do Governo nessa votação. Já em números absolutos, o partido que mais se posicionou a favor da manutenção do veto foi o da própria presidente. Apenas o deputado Welliton Prado (MG), que tenta se desfiliar da legenda, contrariou a orientação governista. O PT rendeu 47 votos a favor do Governo. 12 petistas não compareceram à sessão e três se abstiveram: Zé Carlos, Professora Marcivânia e Luizianne Lins (CE).

 

Os infiéis e os fiéis aos vetos III

Já o PMDB, do vice-presidente Michel Temer, garantiu 34 votos ao Planalto. Quase um terço da bancada na Câmara, porém, divergiu: 15 deputados peemedebistas votaram pela derrubada do veto. Outros três se abstiveram: Leonardo Quintão (MG), Osmar Serraglio (PR) e Pedro Chaves (GO). Proporcionalmente, porém, o PP foi o aliado mais infiel ao Governo. Dos 22 deputados do partido presentes à sessão, apenas sete seguiram a orientação do Planalto. Outros 15 votaram com a oposição.

 

Os infiéis e os fiéis aos vetos IV

Também houve dissidência entre outros aliados. O PSD registrou 16 votos pela manutenção do veto e oito pela derrubada. No PDT, sete votaram contra o Governo, seis a favor. O deputado Marcos Rogério (PDT-RO) se absteve. No PR, 18 seguiram a orientação partidária de acompanhar o Governo. Mas cinco divergiram. Nos dois principais partidos de oposição, PSDB e DEM, houve apenas duas “infidelidades”.