Bastidores (17 a 20 de maio/2015)

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Poder de investigação criminal I

O Supremo Tribunal Federal deu aval na quinta-feira (14/5) ao poder de investigação criminal por parte do Ministério Público. Ao decidir sobre um recurso de um prefeito de Ipanema (MG) que questionava a possibilidade de o órgão realizar apurações independentemente da polícia, o STF, por maioria de 7 votos a 4, entendeu que esse poder não contraria a Constituição.

 

Poder de investigação criminal II

Os ministros deixaram claro que, assim como nas investigações da polícia, aquelas feitas pelo MP também deverão garantir à defesa acesso às provas produzidas contra o investigado e garantir a ele direito de ficar calado e assistência de advogados durante depoimentos. O MP, no entanto, não poderá fazer alguns atos próprios da polícia – e somente autorizados pela Justiça –, como executar mandados de busca domiciliar, fazer interceptação telefônica e conduzir coercitivamente pessoa sob investigação.

 

Você sabia que…

O alimento industrializado não é o único responsável por todo o excesso de sal que ingerimos. Precisamos cuidar muito da maneira que preparamos os alimentos em casa e no que comemos nos restaurantes. Mas, precisamos, principalmente, deixar de adicionar o sal nos alimentos já prontos, isso significa retirar o saleiro da mesa. A Vigitel mostra que o brasileiro acha que consome pouco sal, mas, nós consumimos muito. Em média, são 12g por dia, quando deveríamos, no máximo, ingerir 5g, alertou o ministro.

 

“Foi deprimente” I

Disse Ronaldo Caiado sobre votação a favor do governo. Em nota oficial, o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), pediu “desculpas” em nome do partido pela posição de oito deputados da sigla que colaboraram para a aprovação do texto-base da MP 655/14, que torna mais rigoroso o acesso a direitos trabalhistas ao alterar regras de concessão de benefícios como o seguro-desemprego. A MP foi aprovada, na noite de quarta-feira (7), por um placar apertado: 252 votos a 227.

 

“Foi deprimente” II

Caiado disse que a “traição” de deputados do DEM comprova a tese de que alguns parlamentares querem “jogar o DEM no colo do governo”. “Desde o primeiro momento, alertei que os que defendiam a fusão queriam jogar o Democratas no colo do governo. A votação do arrocho fiscal comprovou essa tese”, disse o senador, fazendo referência ao processo de fusão do Democratas com o PTB.

 

“Foi deprimente” III

“Foi deprimente ver o partido agir assim. Cabe a nós pedirmos desculpas por essa traição ao sentimento da população brasileira. Foi algo que nos machucou profundamente, mas, nem por isso, tira o nosso ânimo e determinação. A sociedade precisa entender que os que ficarem no partido continuarão na oposição”, declarou.

 

Deputados favoráveis

No DEM, votaram contra a orientação da bancada e com o governo os deputados Carlos Melles (MG), Cláudio Cajado (BA), Elmar Nascimento (BA), José Carlos Aleluia (BA), Marcelo Aguiar (SP), Mizael Varella (MG), Paulo Azi (BA) e Rodrigo Maia (RJ). Fato é que o senador Cláudio Caiado, a exemplo de alguns de seus colegas, anda muito raivoso.

 

Novo secretário de Desenvolvimento baiano I

Jorge Hereda é anunciado como novo secretário de Desenvolvimento Baiano. Ele substitui o empresário James Correia. O anúncio foi feito na quinta-feira (14/5) pelo governador Jaques Wagner, em postagem no microblog Twitter.

Ele substitui o empresário James Correia.

 

Novo secretário de Desenvolvimento baiano II

Nos bastidores, afirma-se que a saída de Correia, embora ele afirme que se deu por questões pessoais, teria sido motivada pela pressão do vice-governador e secretário de Planejamento, João Leão (PP), em emplacar aliados nas diretorias técnicas da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic), autarquia ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

 

Novo secretário de Desenvolvimento baiano III

James Correia teria ficado desgostoso com a notícia de que o diretor de Desenvolvimento Empresarial da Sudic, Ricardo Luiz Taboza, havia sido exonerado sem seu conhecimento. Logo após sua reação, a exoneração foi tornada sem efeito.