Final – Somos extremamente simpáticos. Nosso rosto é a própria expressão da alegria e da camaradagem. Batemos carinhosamente em suas costas. Olhamos com respeito e amizade nos seus olhos. Sorrimos e sorrimos muito.
Toda nossa atenção, durante o tempo em que ele está conosco, é para ele. Deixamos as nossas atividades habituais, largamos o jornal, deixamos de assistir o programa de tv que tanto gostamos.
Termina a conversa, o amigo precisa ir embora e despedimo-nos. Acompanhamo-lo até à porta, ficamos acenando até ele desaparecer na rua.
Agora, voltamos para o interior da nossa casa e para nossa família. Como que num passe de mágica, nosso rosto se fecha, ficamos carrancudos.
Vamos ler nosso jornal em silêncio, e que ninguém nos perturbe. Passamos a ser outra pessoa. Junto ao amigo somos pessoas simpáticas e sorridentes. Junto à nossa família somos antipáticos e exigentes. Por que? Será que os nossos amores não merecem a nossa atenção e o nosso carinho?
Se você se deu conta que está agindo mais ou menos como um irrigador de grama, reverta logo a situação. Ainda hoje, enquanto você está com seus filhos, sua esposa, seus pais, seja alegre. Converse. Interesse-se pela vida deles. O que eles fazem enquanto você está na escola, no trabalho, na rua? Eles estão com algum problema? Gostariam de contar?
Sorria. Conte histórias de bom conteúdo. Relate fatos de sua experiência. E sorria.
Sobretudo, abrace com carinho, beije com amor. Agindo assim, nossa casa se transformará em um lar. E ainda hoje seremos mais felizes.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na Revista Espírita Allan Kardec ano XII nº 44, pág. 11, O próximo mais próximo, de Alkindar de Oliveira. Muita Paz!!!
Participe das reuniões públicas do Centro Espírita Nosso Lar e da Casa Espírita da Prece. Informações: 3291-2677 – Ariosvaldo Alves Gomes.