Patrícia Brito, Raimundo Magalhães, Joselito Souza, Athylla Borborema e Marcus Aurelius durante sessão da ATL — Fotos: divulgação
O poeta teixeirense Almir Zarfeg teve sua participação confirmada no sarau “Eu também leminsko”, que vai acontecer na tarde do dia 1º de agosto, na Casa Gueto, durante a 23ª Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP). A festa literária vai acontecer entre os dias 30/7 e 3/8 de 2025. O saudoso poeta Paulo Leminki é o grande homenageado dessa edição da FLIP.
O saudoso poeta Paulo Leminki
Além de Zarfeg, pelo menos duas dezenas de poetas brasileiros vão participar do sarau. Citam-se Brunno D’Almas, Ana Paula Dacota, Luciana Martins, Ana Barbosa, André Mung, Carolina Schettinni, Daniela Dornelas, Eduardo Chacon, Fabiana Grieco, Francine Cruz, Girlene Verly e Gustavo Simas. Zarfeg, por exemplo, vai recitar “Poeta et porreta”, poema inspirado no autor de “Distraídos venceremos”.
Já os poetas Brunno D’Almas participam com “Ao polaco”, Ana Paula Dacota com “Kisses & carrapatices” e Luciana Martins com “Eu discuto”, respectivamente.
“Todos os textos escolhidos para participar do sarau vão compor a coletânea ‘Leminskisses’, editada pela Arpillera”, informou a responsável pela organização da obra, Yara Fers. A capa e o projeto gráfico são de Thiago Gatti.
Ainda durante a Festa Literária Internacional de Paraty, Zarfeg vai receber o Prêmio OffFlip de Literatura 2025, pelo poema “Camões hardcore”, e vai autografar seu mais novo livro – “Ave, Aldravia!” – pela Caravana Grupo Editorial.
“Ainda tomarei parte na mesa de bate-papo intitulada ‘O papel das novas tecnologias na criação literária: inteligência artificial e seus desafios’”, informou Zarfeg.
Ele concluiu fazendo um agradecimento especial aos deuses da poesia e aos confrades Athylla Borborema, Marcus Aurelius e Raimundo Magalhães pelo incentivo de sempre.
Poeta et porreta
O poeta continua morto – continua vivo
morto-vivo
O poeta continua altos – continua baixos
autobiográfico
O poeta continua verso – continua prosa
e vice-versa
O poeta continua torto – continua direito
a torto e a direito
O poeta continua patos – continua etos
patético
O poeta liberta sempre – liberta a flor
libertador
O poeta finge sempre – finge o amor
fingidor
O poeta metalíngua no céu da boca – via
metalinguagem
O poeta metafísica no corpo a corpo – via
metapoetagem
O poeta devora mim comigo te contigo –
via metáfora. Fonte: Redação — Vejaessa
