O Brasil está fadado a crescer, fortalecer a indústria e ocupar um lugar de destaque entre as economias que melhor se posicionam no novo ciclo global
Esse desempenho segue uma trajetória consistente sob a gestão Lula-Haddad, que já havia registrado crescimentos de 3,4% em 2023 e 2,9% em 2024 — ambos acima da média mundial. Agora, em 2025, o Brasil consolida seu protagonismo com uma combinação rara: crescimento econômico, criação massiva de empregos e inflação sob controle.
O motor dessa retomada está em grande parte no setor industrial, que vem apresentando desempenho expressivo, decisivo para os progressos do PIB. Trata-se de um claro sinal de reativação da capacidade produtiva nacional, impulsionada por políticas públicas de reindustrialização, estímulo ao investimento produtivo e apoio ao desenvolvimento tecnológico.
O mercado de trabalho reflete essa dinâmica. No primeiro trimestre de 2025, foram criadas mais de 650 mil vagas formais de emprego, segundo dados do Caged — o maior volume trimestral da série histórica. Somente em fevereiro, foram 432 mil novos postos, o maior saldo mensal desde 2020. A indústria de transformação liderou a geração de empregos, confirmando seu papel de destaque nessa nova fase de desenvolvimento.
Esse avanço ocorre em um cenário de inflação controlada, o que reforça a solidez do momento econômico. Em maio, o índice de preços ao consumidor ficou em 0,36%, abaixo das expectativas do mercado. A estabilidade de preços, combinada ao crescimento e ao aumento do emprego, é um indicativo claro de que o país está conseguindo aliar responsabilidade macroeconômica com desenvolvimento inclusivo.
Parte fundamental desse novo ciclo é o plano Nova Indústria Brasil (NIB), lançado pelo governo federal para reverter o processo de desindustrialização e fomentar uma industrialização moderna, digital, sustentável e competitiva. Com previsão de investimentos públicos e privados de R$ 300 bilhões até 2026, o NIB mira setores estratégicos como agroindústria, saúde, infraestrutura urbana, tecnologia da informação, transportes, equipamentos da indústria do petróleo, bioeconomia e defesa.
Nesta semana, importante evento promovido por este Brasil 247 no auditório do BNDES reforçou o compromisso de diversos relevantes atores, estatais e privados, com a nova política industrial. Com a presença de autoridades centrais como o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e a presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, o encontro aprofundou o debate sobre os caminhos concretos para a transformação econômica do país. Mais que simbólico, foi um marco de articulação institucional e de visão estratégica para o futuro do Brasil.
Mais do que anfitrião, o Brasil 247 tem se consolidado como espaço relevante para o debate público livre do credo colonialista que condena o país ao atraso da produção de bens primários e nega o papel do Estado no desenvolvimento econômico e industrial avançado. Com este e outros eventos, o Brasil 247 afirma sua missão de ser um fórum plural, aberto às ideias que recolocam o Brasil no centro de seu próprio projeto nacional de desenvolvimento.
O Brasil está fadado a crescer com inclusão, fortalecer a indústria nacional e ocupar um lugar de destaque entre as economias que melhor se posicionam no novo ciclo global. Que esses resultados de Lula 3 não sejam pontuais, mas sim o início de uma trajetória duradoura de desenvolvimento com soberania, emprego e inovação.