A prática do bem

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Dentre todas as obrigações morais da criatura humana, o Divino Mestre ressaltou a de amar a Deus e ao próximo, sendo que a mais legítima manifestação de amor é a prática da caridade em todas as suas variadas modalidades, tais como o exercício do perdão.

Ela pode estar expressa no trato com o rico ou com o pobre, com o forte ou com o fraco, com o malvado ou com o bondoso, com a mão que pede ou com a que agride.

Algumas vezes se torna muito penoso perdoar com o coração, esquecer agravos e ofensas, banir da consciência mágoas e ingratidões. Por isso, tanto maior a grandeza do ser humano quanto maior a sua capacidade de amar, de servir, de ajudar, de perdoar. Tais regras se aplicam a todos, porque não existe quem seja tão poderoso que não necessite de alguma coisa, nem tão carente que não possa algo doar, mesmo que seja um simples gesto.

Nas etapas iniciais da nossa vida encarnada não temos a consciência precisa da finalidade da vida, nem muitas preocupações com a morte. Somente mais vivência nos dá condição de avaliar ações praticadas, discernir melhor o bem e o mal que promovemos no curso da existência.

Jamais é cedo ou tarde para nosso arrependimento de faltas cometidas. Contudo, as vidas mais longas permitem melhores ensejos para o imprescindível arrependimento por deslizes cometidos, a fim de poder tornar possível uma reparação justa e um resgate necessário. A Divina Providência sempre nos dá a oportunidade de corrigir nossos erros.

O exercício do bem é uma via luminosa de progresso para a conquista da verdadeira felicidade. Texto extraído da Revista Reformador. Abril/2005, p.38. Muita Paz!!!

Participe das reuniões públicas do Centro Espírita Nosso Lar e da Casa Espírita da Prece. Informações: 3291-2677 – Ariosvaldo Alves Gomes