Por Uemerson Florencio*
Os candidatos a prefeitos e vereadores nos períodos eleitorais, só falta promoter o sol para cada eleitor, tudo isso exclusivamente para captação da atenção e esforço para a aquisição de votos. Mas e aí, depois que ingressa a mandato, como conduzem as suas promessas? Se nova gestão ingressa na prefeitura e sabe que venceu um grupo oposto, passa em muitos casos em total estagnação sob a alegação que eles estão arrumando a casa por conta dos prejuízos pelos outro mandato. Quantas promessas vocês ouviram e até nada?
Mas e quando a herança são deles mesmos quais são os discursos? Eu tenho certeza que não chegarão nos meios de comunicação para dizer que foram incompetentes ou irresponsáveis no curso de seu mandato. Como é que se pode ter tantas pessoas desempregadas e os gestores não criarem condições favoráveis para que estas cidades se tornem atrativas para novos negócios?
Que os gestores públicos não geram empregos, todos sabem disso, mas daí também não criar as condições básicas necessárias para que os empresários locais se sintam motivados é algo muito sério. Um dos motivos que levam tais empresários a saírem das suas regiões. Como o empresário pode optar pela implantação de uma fábrica na cidade se não tem de forma robusta uma boa pavimentação asfáltica, iluminação pública, esgotamento sanitário, segurança pública e jurídica para no mínimo iniciar as suas atividades?
O que os empresários querem para avançar – sem dívida, segurança de todas as formas – repito, segurança pública, jurídica e acrescento, segurança eletrônica. Infelizmente em função dos cenários nos quais vivem diversas cidades. Para além disso, os empresários querem mão de obra qualificada para que os seus negócios cresçam e prosperem, quem é que quer viver na rotatividade trocando a equipe todo mês? Quem é que quer viver esta realidade?
Muitas gestões municipais estão tendo a coragem para pintar e iluminar os espaços públicos, mas vá lá e observe, quantas pessoas foram colocadas na secretaria de obras? Se com os salários comissionados daria para colocar lâmpadas nos locais críticos das cidades, mas porque não faz? É muito simples, o que começa errado, termina errado, afinal, vai saber quais foram os acordos realizados caso fosse eleito, não é mesmo? Agora tem que dar o que foi prometido aos grupos de apoio, mas a população e as empresas permanecerão com ruas não iluminadas. Quem está vivendo esta realidade?
Vamos lá, tem algumas gestões municipais que nem os próprios matérias para expediente administrativo está comprando. O que leva estes homens e mulheres, supostamente tão competentes para falar serem tão incompetentes na entrega de resultado operacionais de ordem básica? E os servidores cobram, mas o que se escuta das suas lideranças é: Ele já fez o levantamento, vai chegar, só está aguardando os fornecedores entregarem.
Agora reflita: Será que não está faltando transparência nestas relações? Você algum acordo com os fornecedores? Cuidado, vai continuar sem, por motivo tem funcionários fazendo mobilizações para comprar papel higiênico para certos órgãos municipais, comprando papel para colocar na impressora entre outros. Esta realidade é compatível com todos os discursos e gastos realizados nas companhas eleitorais?
Tem servidores que compram as suas próprias canetas, é sério isso? Caros cidadãos é hora de refletir, vigiar e denunciar. Afinal, quando você vai nos órgãos de assistência a população que não são devidamente bem supridos, os maiores perdedores são vocês. E de quem é a responsabilidade? Daqueles que geraram empregos para uma equipe de incompetentes administrar a sua cidade – vocês mesmo, onde nem papel higiênico tem nos sanitários tem para se higienizar – que papelão viu!
* Uemerson Florêncio – Escritor, correspondente internacional, palestrante e treinador em análise da linguagem corporal, gestão da imagem, reputação e crises.