5 de maio: Dia D da Campanha de Vacinação contra Gripe

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A Campanha de Vacinação Nacional contra Gripe se inicia no próximo dia 5, e vai até o dia 25 de maio. Neste ano serão apenas 25 dias de campanha, um período relativamente curto, que visa atingir, assim como no ano passado, idosos acima de 60 anos, crianças de 6 meses até 2 anos de idade, gestantes (independentemente da idade gestacional) e profissionais da área da saúde.

Conforme explicou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Lívia Xavier, a vacina é feita com vírus inativado, ou seja, não oferece qualquer risco ao paciente, ou qualquer efeito colateral, e é trivalente: protege contra o vírus da gripe sazonal, o vírus da Influenza A – H1N1 (Gripe Suína), e o vírus H3N2, ou seja, protege contra três tipos de gripe.

“O vírus é mutante, as vacinas são fabricadas anualmente, então quem tomou no ano passado vai precisar tomar esse ano – porque ela protege contra o mesmo vírus, mas a constituição da vacina vai proteger essencialmente contra ‘as variações’ que estão circulando no momento”, explicou Lívia.

Os Postos de Saúde da Família (PSF) estarão disponibilizando as vacinas a partir do sábado (5), que será o dia D, abertos das 8 às 17 horas, sem intervalo para almoço. Para tomar a vacina basta comparecer ao posto portando algum documento de identidade, e, para as crianças, o cartão de vacinas – destaca-se que, para estas, a vacina é fracionada em duas doses, a serem tomadas com um intervalo de 30 dias.

A coordenadora ratifica que a vacina não oferece qualquer risco àquele que a tomar. “Os vírus que compõem essa vacina são desativados, estão mortos, então não têm poder de provocar, teoricamente, nenhum tipo de reação adversa”.

A meta para este ano é vacinar 1.631 trabalhadores de saúde, 3.740 crianças, 1.870 gestantes e 12.100 idosos, ou, no mínimo, 80% de cada grupo – sendo que, no ano passado, apenas cerca de 70% foram vacinados. “A gente chama a atenção da população para procurar o serviço, pois nós tivemos uma pandemia em 2009, casos confirmados em Teixeira, nós tivemos óbito por infecção desse vírus, esse ano já tivemos casos registrados e com óbito, no Brasil, então a gente precisa continuar vigilante em relação a esse tipo de infecção, e não tem um forma de proteção melhor do que a vacinação”, destacou Lívia. Por Raíssa Félix / Jornal Alerta