Os perigos do Pokémon Go

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“O corpo de um menino de 9 anos foi localizado na noite de segunda-feira (8) no rio Tramandaí, na cidade de Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A polícia informou que a criança caiu na água ao tentar caçar pokémons do jogo “Pokémon Go”. A vítima foi identificada como Arthur Bobsin. Ele estava acompanhado de um amigo, que conseguiu se salvar.” Ainda conforme a matéria do G1, nenhum adulto acompanhava os meninos na hora do acidente.
“O amigo que estava com Artur relatou à Brigada Militar que os dois tinham tentado entrar no rio para caçar pokémons”, no entanto, ao delegado que investiga o caso, o amigo negou que caçavam pokémons; disse que faziam outras brincadeiras. O celular dele chegou às mãos do delegado somente na manhã de terça, embora o caso tenha ocorrido na tarde de segunda. O delegado contou que a primeira tela do aparelho é a de instalação do jogo na loja de aplicativos. Uma professora da escola em que estudam disse, informalmente, que os ouviu dizer que iam à praia caçar pokémons, vizinhos afirmam a mesma coisa. O delegado abrirá investigação para saber se eles estavam jogando Pokémon Go no momento do acidente.
Além da morte deste garoto de apenas 9 anos, uma no Amazonas, também relacionadas ao jogo da Nitendo, há casos de roubos em São Paulo, Espírito Santo e Goiás enquanto pessoas jogavam Pokémon Go. Completam os danos aqui no Brasil, relatos de lesões sofridas por jogadores enquanto caçam pokémons.
O jogo, que é a nova febre mundial, é gratuito, para smartphones, que usa realidade aumentada e GPS para levar os monstrinhos da Nintendo para o mundo real. A dinâmica é mais ou menos a mesma dos outros jogos da série: caçar, capturar e treinar todos os 151 pokémons.
Com a função GPS, os jogadores são avisados de quando estiverem próximos à localização de algum monstrinho. O app, então, processa uma imagem virtual dos pokémons sobre o sinal obtido via câmera fotográfica dos aparelhos.
No WhatsApp, grupos contrários ao jogo, divulgam um texto de cunho religioso sobre a suposta carga satânica do game, sendo atribuídos significados pagãos e culturalmente diabólicos às palavras Pikachu e Pokémon. Mas, independente de nossas crenças e o poder imaginativo de nosso povo, o jogo merece atenção pelo perigo real que oferece: colocar a vida do jogador displicente em risco ao andar por aí caçando essas criaturinhas que já nos deixou horas sentados em frente à TV na década de 90. Inclusive, há alertas emitidos pela polícia de muitos estados sobre os cuidados necessários para jogar com segurança.
Neste link o Olhar Digital traz 7 Dicas de segurança ao jorgar Pokémon Go https://olhardigital.uol.com.br/fique_seguro/noticia/7-dicas-de-seguranca-ao-jogar-pokemon-go/60924. Para quem deseja procurar pelo Google, basta ‘jogar’ na busca o título negrito.