Intolerância, tolerância e amor

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Por Sérgio Luiz Marques Mascarenhas
A intolerância religiosa se transformou na grande manchete da mídia no mundo globalizado. Passados 2000 anos de Cristianismo no planeta e os homens continuam atribuindo à vontade de Deus, às mais terríveis manifestações do orgulho, da raiva, da violência e de tantas outras imperfeições da natureza espiritual humana. Mata-se em nome de Deus, perseguem, caluniam, descriminam o próximo, simplesmente pelo mesmo não acompanhá-lo na opção religiosa.
Atualmente, como no passado, usam-se os mesmos argumentos para denegrir, abominar, excluir à opção religiosa alheia, ou seja, é coisa de satanás. A personificação do mal na figura de satanás está na moda. O medo de ser apanhado por ele está obstruindo o raciocínio, a razão, a lógica das posturas verdadeiras da vida. Acredito que se realmente houvesse a mínima possibilidade da existência desta criatura, a disputa pela patente não seria fácil, visto a abundância de candidatos que circulam entre nós.
O homem religioso, quando autentica e incentiva à morte, à calúnia, à discriminação, não está representando na Terra o amor de Deus ensinado por Jesus. O religioso para cumprir o seu papel, deverá ser o carro chefe na luta da igualdade, da amizade, da fraternidade, da tolerância e por que não dizer do amor incondicional ao próximo. Deveremos reconhecer o cristão, o homem de Deus, por suas obras em prol da paz, do progresso, do amor que procura cultivar para com todos.
Jesus é nosso maior e melhor exemplo. Se quisermos alcançar a paz pessoal e mundial, deveremos primeiro vivenciá-lo em nosso coração. Só o amor é capaz de vencer todas as barreiras da imperfeição humana. A vida, esta fantástica criação de Deus, é eterna. Se tu vives, então, sempre viverás. Seja manso e pacífico com todos. Jesus agradecerá. Muita paz!